Economia
Correios encerram serviço e-Sedex a partir dessa segunda
Motivo, segundo a empresa, é a aprovação de sua nova política comercial
O E-Sedex era o serviço de encomenda expressa dos Correios para produtos adquiridos pela internet e com até 15 quilos, com preços diferenciados para as lojas online que contratassem este serviço. A entrega era feita em até 3 dias. Foi lançado em 2000.
Já o PAC é o serviço de encomenda da linha econômica para o envio exclusivo de mercadoria e o Sedex, de encomenda expressa de documentos e mercadorias.
Os Correios informaram ainda que prosseguem com a implantação de um novo serviço voltado às entregas de mercadorias compradas via internet, o Correios Log. No entanto, não foi informado quando o novo serviço entrará em operação.
Veja abaixo a íntegra da nota dos Correios:
"A partir da próxima segunda-feira (19), em virtude da aprovação da nova Política Comercial dos Correios, o serviço e-SEDEX será descontinuado. Dessa forma, todas as postagens de encomendas deverão ser realizadas por SEDEX ou PAC.
Além desses serviços, os Correios possuem parcerias com os maiores marketplaces do país e prosseguem com a implantação do novo serviço Correios Log - Comércio Eletrônico, também conhecido como e-Fulfillment, que possibilita à loja virtual ter toda a sua operação de armazenamento, preparação de pedido, postagem e logística completamente realizada pelos Correios, com otimizações operacionais e de custos para os clientes.
Mantendo o compromisso de transparência com os seus clientes, os Correios reforçam a parceria com o comércio eletrônico, e afirmam que continuarão a ser a empresa mais acessível ao e-commerce em todo o Brasil. As mudanças da nova Política Comercial da estatal visam atender melhor ao comércio eletrônico, destinando pacotes de encomendas específicos para os clientes desse setor, como os serviços SEDEX, PAC e Logística Reversa, que atendem às diversas necessidades de preços e prazos dos lojistas, além dos consumidores finais."
DificuldadesOs Correios têm acumulado prejuízos nos últimos anos. A empresa acumula dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos, com prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões em 2016 e R$ 2,1 bilhões no ano anterior.
Recentemente o ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, afirmou que os Correios correm "contra o relógio" para evitar a privatização. Segundo Kassab, a estatal necessita de um profundo corte de gastos para não ser privatizada.
Em 2016, os Correios anunciaram um Programa de Demissão Incentivada (PDI) e pretendia atingir a meta de 8 mil servidores, mas apenas 5,5 mil aderiram ao programa. Em abril deste ano, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse que a demissão de servidores concursados vem sendo estudada. Segundo eles, os Correios não têm condições de continuar arcando com sua atual folha de pagamento.
Em meio à mais grave crise financeira de sua história, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) planeja também fechar cerca de 200 agências neste ano, sobretudo nos grandes centros urbanos.
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