Economia
PIB do Brasil cresce 1% no 1º trimestre de 2017, após 8 quedas seguidas
Agropecuária foi o destaque na primeira alta da economia após oito trimestres de retração. Tecnicamente, resultado positivo tira o país da recessão
A economia brasileira voltou a crescer após oito trimestres seguidos de queda. Nos três primeiros meses de 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,0% em relação ao 4º trimestre do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, a economia "encolheu" 3,6% – confirmando a pior recessão da história do país.
Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,595 trilhão. A agropecuária registrou a maior expansão em mais de 20 anos e foi destaque entre os setores calculados pelo IBGE, com salto de 13,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Foi o maior crescimento desde o 4º trimestre de 1996.
Em seguida, a indústria subiu 0,9%, enquanto o setor de serviços não teve variação.
Do lado da demanda, todos os componentes do PIB apresentaram queda na mesma base de comparação. O consumo das famílias recuou 0,1%, enquanto os gastos do governo caíram 0,6%, e a Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos) encolheu 1,6%.
Nos quatro últimos trimestres terminados em março, o PIB acumulou queda de 2,3% em relação aos quatro períodos imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da contração de 2,1% do Valor Adicionado (VA) a preços básicos e do recuo de 4,1% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.
Comparação com o ano anterior
Em relação ao 1º trimestre do ano anterior, o PIB caiu 0,4%, o décimo segundo resultado negativo seguido. Também nesta base de comparação, a agropecuária se destacou com alta de 15,2% na geração de Valor Adicionado, mas a indústria sofreu queda de 1,1% e serviços recuou 1,7%.
Pelo oitavo trimestre seguido, todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo na comparação com igual período de 2016. No primeiro trimestre de 2017, a Despesa de Consumo das Famílias caiu 1,9%.
A taxa de investimento ficou em 15,6% do PIB, abaixo da observada no mesmo período do ano passado, quando era de 16,8%. Já a taxa de poupança foi de 15,7%, frente a 13,9% no mesmo trimestre do ano anterior.
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