Economia
Dólar volta a subir nesta quinta, com foco na cena política
Na véspera, dólar fechou em alta de 0,39%, cotada a R$ 3,2791 na venda

O dólar operava em leve alta nesta quinta-feira (25), com os investidores atentos à cena política, com o mercado de olho no andamento das reformas econômicas no Congresso em meio à crise política e após violentas manifestações contra o presidente Michel Temer em Brasília.
Às 15h59, a moeda norte americana avançava 0,32%, vendida a R$ 3,2897.
"Está havendo uma tentativa de melhora do mercado. Todo o mundo está esperando o 6 de junho", disse à Reuters o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, ao destacar a data prevista para a votação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode cassar a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer formada para a disputa eleitoral de 2014.
Profissionais do mercado avaliam, entretanto, que a volatilidade dos ativos deve predominar nos próximos dias.
O Banco Central realiza nesta sessão mais um leilão de swap cambial tradicional (equivalente à venda futura de dólares) com oferta de até 8 mil contratos para rolagem do vencimento de junho.
No exterior, o dólar operava em baixa ante uma cesta de moedas e ante algumas divisas emergentes, como os pesos mexicano e chileno, de acordo com a agência Reuters.
Protestos na vésperaNa véspera, o dólar fechou em alta de 0,39%, cotada a R$ 3,2791 na venda.
Em mais uma tentativa de tentar mostrar força, o governo conseguiu aprovar medidas provisórias na Câmara, depois que partidos de oposição abandonaram o plenário em protesto contra a decisão de Temer de autorizar a presença de militares para garantir a ordem em Brasília em meio aos protestos violentos.
"Por mais que a dificuldade seja extrema, o governo está dando os últimos sopros no sentido que o mercado quer, o que gera uma certa tranquilidade", avaliou à Reuters o operador da Ourominas Corretora Maurício Gaioti.
Na véspera, a moeda abandonou a trajetória de baixa e passou a subir justamente por causa da incerteza que os protestos trouxeram aos agentes.
Relembre a criseO Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda a conclusão da perícia no áudio gravado por Joesley Batista, dono da JBS, para julgar o pedido de Temer para suspender o inquérito contra ele. O presidente é investigado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça
Os advogados do presidente, porém, dizem que os áudios são "imprestáveis" e que não veem mais necessidade da suspensão. Eles afirmam que preferem que a investigação continue para "provar a inocência" de Temer, que já declarou que não vai renunciar.
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