Economia
Maceió está entre as capitais nordestinas com menor elevação de preço da cesta básica
Capital alagoana registrou, segundo o Banco do Nordeste, índice de elevação de 1,4%
A cesta básica do Nordeste encerrou o mês de abril custando R$ 382,43 – mesmo da média nacional –, 3% mais cara do que no mês anterior. Porém, Maceió está entre as capitais com menor índice de aumento, com 1,4%. A informação é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), com dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A cesta nordestina já acumula variação de +4,5% em 2017. No primeiro quadrimestre de 2017, o preço do conjunto de alimentos essenciais cresceu em cada mês na Região mais do que em qualquer outra, comparado com o mesmo mês do ano anterior.
As maiores elevações no Nordeste ocorreram em Salvador (+4,9%), Fortaleza (+3,5%), Recife (+3,5%) e Aracaju (+3,4%). Além de Maceió, as menores elevações ocorreram nas cidades de São Luís (+0,4%), Natal (+1,3%), Teresina (+1,6%) e João Pessoa (+2,2%).
No restante do país, as capitais que registraram os maiores incrementos da cesta básica em abril de 2017 foram Porto Alegre (+6,2%), Cuiabá (+5,5%), Palmas (5,2%), Salvador (+4,9%) e Boa Vista (+4,7%). As menores elevações foram observadas em Goiânia (+0,1%) e São Luís.
Variação
No comparativo, com o mês anterior, registram aumento os preços do tomate (27,8%), café (+3,0%), farinha (+1,3%), leite (+0,5%) e pão (+0,3%). Caíram os valores da banana (-1,1%), feijão (-3,4%) e óleo (-3,4%).
A capital alagoana, Maceió, registra variação mensal nos preços abaixo da média regional (+1,4%), e tem cesta básica de custo igual a R$ 374,63, cerca de 2% menor que o valor da cesta regional.
As maiores variações de 2017 ocorrem no preço da manteiga (+61,0%) em Aracaju; banana (+30,2%) em Fortaleza; e açúcar (+23,5%) no Recife. As maiores retrações no ano são verificadas no preço do tomate (-30,0%) em São Luis; carne (-6,7%) em Aracajú; e feijão (-5,9%) em Recife.
Os dados completos estão no Diário Econômico, disponível no site do Banco do Nordeste neste link.
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