Economia

Dólar fecha em queda pelo 5º dia seguido e retorna ao patamar de R$ 3,10

Moeda caiu 0,58%, a R$ 3,106 na venda, menor patamar de fechamento desde 17 de abril

Por G1 15/05/2017 18h55
Dólar fecha em queda pelo 5º dia seguido e retorna ao patamar de R$ 3,10
Reprodução - Foto: Assessoria

O dólar fechou em queda em relação ao real nesta segunda-feira (15), no quinto dia de negócios seguido de baixa e na menor cotação em quase um mês, com os investidores ainda animados com o andamento das reformas no Congresso Nacional e seguindo o mercado externo, destaca a Reuters.

A moeda norte-americana caiu 0,58%, a R$ 3,106 na venda. Este foi o menor patamar de fechamento desde 17 de abril (R$ 3,1044).

Em maio, o dólar acumula queda de 2,17%. No ano, há baixa de 4,42%.

"O mercado está otimista em relação à reformas. O dólar ir abaixo de R$ 3,10 e ficar lá depende de Brasília", afirmou à Reuters o gerente de câmbio da corrretora Fair, Mario Battistel.

Após a reforma da Previdência ser votada na comissão especial da Câmara dos Deputados na semana passada com poucas alterações via destaques, o mercado financeiro ficou mais animado e acredita que a matéria será aprovada até o fim deste semestre, segundo a agência.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que definirá nesta semana a data para votação da matéria na casa.

Além disso, o governo trabalha politicamente para garantir a votação da reforma trabalhista na Senado. O próprio presidente Michel Temer já pediu que a bancada do seu partido, o PMDB, ajude a acelerar a tramitação da matéria na Casa.

O dólar também era influenciado nesta sessão pelo mercado externo, onde a moeda norte-americana recuava frente a uma cesta de moedas e a divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno, ressalta a Reuters.

Os mercados eram influenciados pelo petróleo, cujos preços saltavam mais de 3% nesta sessão, depois que a Arábia Saudita e a Rússia informaram que os cortes de oferta precisam durar até 2018, um passo para estender o acordo liderado pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) para apoiar os preços.

O Banco Central brasileiro não anunciou intervenção no mercado de câmbio para esta sessão, por ora. Em junho, vencem US$ 4,435 bilhões em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.