Economia
Setor de serviços no país cai 2,3% em março mas AL registra crescimento
Alagoas está entre as três maiores taxas de crescimento com 4,1% no volume do setor
O volume do setor de serviços acumula queda de 2,3 % em março em relação a fevereiro no país, segundo informou nesta sexta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número já considera ajustes sazonais. Com relação aos estados, Alagoas está entre as três maiores taxas de crescimento contando esse período de fevereiro a março. O estado registrou aumento de 4,1 % e fica atrás apenas do Tocantins com 24,9% e do Maranhão com 9,9%.
O resultado no país é o pior para março desde o início da série iniciada em 2012 e interrompe uma sequência de quatro meses de crescimento.
Houve revisão dos dados e foi registrado crescimento de 0,4% em fevereiro (ante 0,7% divulgado anteriormente) e estagnação de 0,0% em janeiro (ante 0,2%).
Na comparação com março de 2016, o setor registrou retração de 5,0% (na série sem ajuste sazonal), acompanhando as quedas de 5,3% em fevereiro (número revisado) e 3,5% em janeiro. Com isso, a taxa acumulada no ano ficou em -4,6% e, em 12 meses, -5,0%.
Por atividade
Por atividade, todos os segmentos apresentaram queda em relação a fevereiro de 2017, na série com ajustes. Os serviços prestados às famílias caíram 2,1%; outros serviços, 1,2%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 1,1%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 0,8%; e serviços de informação e comunicação, 0,4%. Já o agregado especial das atividades turísticas teve crescimento de 0,9% ante fevereiro.
Receita
A receita nominal em março registrou recuo de 1,0% em relação a fevereiro (na série com ajuste sazonal) e na comparação com mesmo mês do ano anterior, apresentou alta de 1,0% (série sem ajuste). A taxa acumulada no ano ficou em 1,1% e, em 12 meses, 0,1%.
Por região
Por regiões, o setor de serviços apresentou as maiores taxas de crescimento em março frente a fevereiro em Tocantins (24,9%), Maranhão (9,9%) e Alagoas (4,1%), na série com ajuste sazonal. As maiores quedas foram observadas em Roraima (-4,2%), Rio Grande do Sul (-4,0%) e Paraná e Distrito Federal (ambas com -3,4%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as maiores taxas de aumento foram registradas no Rio Grande do Norte (6,5%), Mato Grosso (5,3%) e Paraná (4,9%), na série sem ajustes sazonais. Os maiores recuos foram observados em Roraima (-18,7%), Amapá (-16,5%) e Distrito Federal (-13,2%).
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