Economia
Produção da indústria sobe 1,1% em março ante 2016
Em 12 meses, a produção industrial acumula queda de 3,8% até março

A produção da indústria brasileira caiu 1,8% em março em comparação com fevereiro. No entanto, frente a março de 2016, a atividade fabril teve expansão de 1,1%, após cair 0,8% em fevereiro e avançar 1,4% em janeiro.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos três primeiros meses, o setor industrial acumula alta de 0,6%. No trimestre, é a primeira alta desde 2014.
No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, houve recuo de 3,8% em março, prosseguindo, segundo o IBGE, com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).
Setores
Em relação a fevereiro, houve recuo da atividade industrial em todas as quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 24 ramos pesquisados.
As principais influências negativas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,8%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%).
Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de consumo duráveis recuou 8,5%, eliminando o avanço de 8% registrado em fevereiro. Foi o recuo mais intenso desde junho de 2015 (-13,2%).
O de bens intermediários caiu 2,5%, interrompendo quatro meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 3,4%. O de bens de capital também caiu 2,5%, após avançar 5,9% em fevereiro. E o de bens de consumo semi e não-duráveis registrou retração de 1,8%, assinalando o segundo mês seguido de redução na produção e acumulando em dois meses perda de 3,2%.
Na comparação com março de 2016, houve resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados. Entre os ramos, veículos automotores, reboques e carrocerias (10,9%) e indústrias extrativas (7,0%) exerceram as maiores influências positivas.
A categoria de bens de consumo duráveis cresceu 8,5%, e a de bens de capital, 4,5%, assinalando os avanços mais acentuados. O segmento de bens intermediários avançou 0,5%. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis teve redução de 0,5%.
O segmento de bens de consumo duráveis teve o 5º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, mas menos intenso do que o registrado no mês anterior (20,1%), impulsionado pelos avanços na fabricação de automóveis (13,2%) e de eletrodomésticos da “linha marrom”.
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