Economia

Para Fecomércio, greve geral deixa perdas de R$ 35 milhões em Maceió

Paralisação foi contra mudanças na lei trabalhista e previdenciária

Por Tribuna Independente 29/04/2017 10h02
Para Fecomércio, greve geral deixa perdas de R$ 35 milhões em Maceió
Reprodução - Foto: Assessoria

Um dia de protesto e um prejuízo de até R$ 35 milhões para economia de Maceió, de acordo com o Economista Felippe Rocha. A greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária, propostas pelo governo de Michel Temer “parou” Alagoas nesta sexta-feira (28).

A paralisação afetou os transportes públicos (ônibus), bancos, escolas (públicas e privadas), comércio, entre outros setores da Capital alagoana e de algumas cidades do interior.

E de acordo com o economista somente para a capital alagoana a perda pode chegar a R$ 35 milhões.

“A greve geral impactou a cidade de Maceió. Hoje o Produto Interno Bruto (PIB) da capital é de R$ 18 bilhões, a perda econômica por todas as atividades produtivas de Maceió, indústrias, serviços, agropecuária, administração, saúde e educação entre outras seria de cerca de R$ 50 milhões. Mas, devemos nos ater o seguinte, apenas o funcionalismo público, escola, comércio e outros setores fecharam, então, certamente com essa paralisação, a perda somente deste dia é de uma ‘sangria’ de R$ 35 milhões”, explicou Fellipe Rocha.

Os atos foram convoca dos pelas centrais sindicais e aconteceram em todo o País.

Na capital alagoana, com a suspensão da circulação do transporte coletivo urbano, a greve geral refletiu no comércio.

No Centro, algumas lojas foram fechadas, as que abriram mantiveram movimentação mínima de clientes, mesmo com o anúncio da Aliança Comercial de que o Centro iria funcionar normalmente.

Os trabalhadores aderiram à paralisação contra as mudanças na lei trabalhista que foram aprovadas na última quinta-feira e contra a reforma previdenciária que estão em discussão na Câmara.