Economia
Dólar fecha em leve queda nesta sexta e acumula alta de 1,4% em abril
Moeda dos EUA encerrou o último pregão do mês em queda 0,22%, a R$ 3,174

A moeda dos EUA encerrou o último pregão do mês de abril em queda 0,22%, a R$ 3,1749 na venda.
Na semana, a moeda norte-americana acumulou elevação de 0,55% e, em abril, terminou com valorização de 1,40%, segundo mês consecutivo de alta e o maior ganho mensal desde novembro passado (6,18%). No ano, a divisa tem queda de 2,3%.
Segundo a agência Reuters, o recuo nesta sexta-feira ocorreu em meio a avaliação de investidores de que a as paralisações manifestações que aconteceram durante o dia não foram fortes o suficiente para atrapalhar o andamento da reforma da Previdência.
"Não há sinais de que os protestos vão ganhar escala maior. Há certa limitação da capacidade de mobilização para algo que saia do controle a ponto de amedrontar o Congresso", afirmou à Reuters o diretor para América Latina da consultoria Eurasia, João Augusto de Castro Neves. "A aprovação (final) da reforma da Previdência deve ocorrer até setembro", avaliou.
Na máxima do dia, o dólar chegou a subir mais de 1%, indo a R$ 3,2150, com a briga pela formação da Ptax no mês, taxa do Banco central que serve de referência para diversos contratos cambiais. Após isso, o movimento de alta perdeu força, ajudado também pela percepção um pouco mais positiva do cenário político à tarde.
O feriado prolongado, devido ao do Dia do Trabalho na segunda-feira e que manterá os mercados fechados, também alimentou a cautela do mercado nesta sessão.
Atuação do BCAnalistas avaliam que, até que haja um desfecho para a reforma da Previdência, o dólar pode trabalhar com maior volatilidade e que o Banco Central deve novamente rolar integralmente o vencimento de swap cambial de junho, repetindo o que fez com o de maio.
Segundo o BC, vencem em junho US$ 4,435 bilhões em swaps, equivalentes à venda futura de dólares. Por enquanto, a autoridade monetária não anunciou qualquer intervenção.
O BC também não realizou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra como costuma fazer nos finais de mês. Em março, vendeu apenas US$ 550 milhões da oferta de até US$ 2 bilhões.
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