Economia
Bolsas dos EUA fecham quase estáveis após ataque dos EUA contra a Síria
Apesar de cautela ter prevalecido, resultado passou longe de uma forte queda, como previam os futuros dos índices de Nova York
O exército americano lançou na noite de quinta-feira um ataque de mísseis na Síria, em retaliação ao suposto uso de armas químicas contra civis pelo regime do presidente sírio, Bashar al-Assad. Um total de 59 mísseis Tomahawk foi lançado de navios americanos estacionados no mar Mediterrâneo.
Após ajustes, as bolsas americanas encerraram praticamente estáveis. O Dow Jones fechou em queda de 0,03%, a 20.656,10 pontos. O S&P 500 recuou 0,08%, a 2.355,54 pontos. O Nasdaq registrou desvalorização de 0,02% a 5.877,81 pontos.
Na semana, os índices americanos registraram baixas. Dow Jones recuou 0,03%. S&P 500 teve queda de 0,30%. Nasdaq perdeu 0,57%.
Apesar de a cautela ter prevalecido, o resultado passou longe de uma forte queda, como a prenunciada pelos futuros dos índices de Nova York, que chegaram a apontar baixa de quase 3%.
Durante o pregão, no momento mais negativo do dia, o Dow Jones e o S&P 500 recuaram 0,3%, mas, na parte da tarde, negociaram durante quase todo o período no positivo, com avanços em torno de 0,2%.
Em um dia repleto de acontecimentos significativos, os noticiários abriram espaço basicamente ao ataque de mísseis contra a Síria. As repercussões da ação militar ofuscaram o resultado da criação de empregos em março, a votação do novo nome da Suprema Corte e até mesmo o esperado encontro entre os mandatários dos EUA e da China.
Dados econômicosNeta sexta-feira, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou um relatório de empregos em março que apontou a criação líquida de 98 mil vagas, bem abaixo das 175 mil esperadas pelos economistas ouvidos pelo “The Wall Street Journal”.
Hoje também o Senado dos Estados Unidos aprovou Neil Gorsuch, indicado por Trump, para uma vaga na Suprema Corte americana. O episódio, que contou com a polêmica mudança de regra da casa legislativa na quinta-feira para facilitar a validação de nomes apontados pelo governo, manobra chamado pelo próprio presidente de “opção nuclear”, gerou repercussão limitada sob a sombra do movimento militar.
O último dia útil da semana guardou ainda um evento muito aguardado pelo mercado, o primeiro encontro entre Trump e o chefe de Estado chinês, Xi Jinping. O noticiário hoje relatou até mesmo que o presidente americano jantava com o líder asiático, quando confirmou a ordem de ataque à base síria ontem por volta de 22h de Brasília.
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