Economia
Bovespa fecha em queda de mais de 3% nesta sexta-feira (11)
Ibovespa recuou 3,3%, a 59.183 pontos; no mês, queda chega a 8,8%

O principal índice da Bovespa voltou a cair forte nesta sexta-feira (11), para baixo do piso de 60 mil pontos, ainda refletindo a cautela dos investidores com os desdobramentos da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
O Ibovespa recuou 3,3%, a 59.183 pontos.
Na semana o índice caiu 3,9%. No acumulado no mês de novembro, a queda é de 8,8%. No ano, entretanto, Bovespa têm alta de 36%.
O giro financeiro no pregão somou R$ 16,26 bilhões, acima da média diária para o mês, de R$ 9,95 bilhões e muito superior à media diária para o ano, de R$ 7,2 bilhões.
Já o dólar avançou 0,92% e fechou a R$ 3,3923, após bater R$ 3,49 durante o pregão.
Destaques do dia
As ações preferenciais da Petrobras caíram 9,6%, maior queda desde 15 de março, enquanto as ordinárias recuaram 5,82%, em dia de queda da cotação do petróleo e após a estatal registrar prejuízo de R$ 16,4 bilhões no 3º trimestre, mas mostrar melhora do resultado operacional.
Vale PNA caiu 5,18% e Vale ON recuou 3,3%, após terem acumuladao alta de mais de 20% nas cinco sessões anteriores diante da contínua alta do minério de ferro.
Itaú Unibanco caiu 1,28% e Bradesco avançou 0,17%.
Copel liderou as baixas do dia, com queda de 12,36%, após divulgar prejuízo líquido trimestral de R$ 75,1 milhões, ante lucro um ano antes, devido a maiores despesas financeiras.
Sabesp caiu 10,38%, apesar de reportar lucro líquido de R$ 573,9 milhões no terceiro trimestre, após prejuízo de R$ 580 milhões em igual período de 2015, em meio a reajustes tarifários e aumento de volume faturado.
Neste pregão, a alta do dólar frente ao real continuava favorecendo empresas exportadoras como Marfrig, Fibria e Suzano, que fecharam com ganhos.'Risco Trump'
Segundo operadores, a volatilidade deve seguir no radar até que se tenha mais definição do rumo a ser tomado por Trump e dos impactos de suas decisões no Brasil e em demais países, destaca a Reuters.
Nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu sucessor, Donald Trump, se reuniram na Casa Branca para começar as discussões sobre transição de poder e o presidente eleito disse que pretende pedir conselhos a Obama.
A vitória de Trump joga dúvidas sobre a condução da política de comércio exterior dos Estados Unidos e sobre o rumo da taxa de juros na maior economia do mundo.
A preocupação é de que sua política econômica seja inflacionária e, assim, obrigaria o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar os juros na maior economia do mundo, com potencial para atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.
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