Economia
Dólar fecha em queda nesta quinta-feira, de olho nas eleições dos EUA
Na semana e no mês, moeda tem alta de 1,24% e 1,44%, respectivamente
O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (3), de olho no comportamento da moeda norte-americana no exterior e com investidores apreensivos com a eleição presidencial nos Estados Unidos, marcada para a próxima semana.
O dólar caiu 0,16%, a R$ 3,236 na venda.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h15, queda de 0,38%, a R$ 3,2241 Às 9h20, queda de 0,52%, a R$ 3,2257 Às 10h10, queda de 0,22%, a R$ 3,2339 Às 10h40, queda de 0,13%, a R$ 3,2370 Às 11h39, queda de 0,06%, a 3,2394Às 12h10, queda de 0,22%, a R$ 3,234Às 12h59, queda de 0,33%, a R$ 3,2304 Às 13h49, queda de 0,29%, a R$ 3,2319 Às 14h30, alta de 0,13%, a R$ 3,2455 Às 15h50, queda de 0,32%, a R$ 3,2308
Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 1,24% e 1,44% em relação ao real, respectivamente. No ano, há desvalorização de 18,03%.
Os agentes permanecem cautelosos devido à proximidade das eleições norte-americanas, já que a disputa ficou mais acirrada e os investidores se preocupam com a perspectiva de Donald Trump vencer Hillary Clinton, destaca a Reuters.
Recentes pesquisas de intenção de voto mostraram perda de fôlego da candidata democrata Hillary Clinton frente ao seu adversário republicano Donald Trump, considerado muito radical e que tem deixado os mercados financeiros globais preocupados com possíveis mudanças na política econômica que poderia adotar caso vença a disputa.
Nesta manhã, duas novas pesquisas mostraram que Hillary tinha leve vantagem sobre Trump.
Segundo levantamento Reuters/Ipsos, divulgado na véspera, a vantagem da democrata estava voltando a seis pontos percentuais, a mesma que tinha antes do anúncio do FBI relacionado ao seu uso de um servidor particular de e-mails.
Outras moedas
Ainda segundo a Reuters, nesta tarde, o dólar caía ante o peso mexicano, uma das moedas mais afetadas pela disputa eleitoral nos Estados Unidos, e a lira turca.
O dólar também mostrou forte queda frente à libra esterlina, depois que a Alta Corte da Inglaterra decidiu que o governo do Reino Unido precisa de aprovação do Parlamento para desencadear formalmente o processo de saída da União Europeia, o chamado Brexit, e também porque o Banco da Inglaterra informou que a taxa de juros pode se mover em qualquer direção.
Fed
Na quarta-feira (1º), quando os mercados brasileiros estiveram fechados por conta do feriado de Finados, o Federal Reserve, banco central norte-americano, decidiu não mexer na sua taxa de juros, como era amplamente esperado, sinalizando que deve elevá-la no encontro de dezembro.
O mercado monitora pistas do Fed sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque taxas mais altas atrairiam para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
Intervenção do BC e fluxo cambial
O Banco Central brasileiro vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de moeda.
O BC informou nesta quinta que com o término do prazo da lei de repatriação, a entrada de dólares no Brasil superou a retirada de recursos em US$ 8,79 bilhões na parcial de outubro, até a última sexta-feira (28). O valor já é o maior para um único mês desde abril de 2015, quando o ingresso superou a saída de dólares em US$ 13,1 bilhões.
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