Cooperativas
Cocari inicia atividades do Programa Cooperjovem com nova metodologia
Nos dias 26 e 28 de abril, a Cocari promoveu as primeiras atividades do Programa Cooperjovem de 2022. Participaram professoras de 14 escolas da área de atuação da cooperativa no estado do Paraná, dos municípios de Mandaguari, Jandaia do Sul, Kaloré e Marialva. Ao longo do ano, serão 40 horas de formação, para que os 60 educadores participantes do programa conheçam a nova metodologia do Cooperjovem e a apliquem nos projetos com estudantes do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental.
Palestrante - O treinamento da última semana foi ministrado na sede da cooperativa pela palestrante Cláudia Carvalho. Também compareceram o presidente da cooperativa, Marcos Antonio Trintinalha, e o vice-presidente, João Carlos Obici, além do supervisor de cooperativismo, Hugo Felipe Carnelossi. O programa está alinhado com as competências da Base Nacional Comum Curricular, tem apoio do Sescoop - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e promove a formação de professores em todo o Brasil.
Inovação - O presidente da Cocari, comentou como a inovação pode trazer bons resultados tanto na cooperativa quanto no ambiente escolar. “Temos nos empenhado para transformar o trabalho da cooperativa em uma atuação cada vez mais técnica, para aumentar os resultados do cooperado e entregar valor. Nesse sentido, acredito que os professores participantes do Cooperjovem também trabalham para agregar, inovando na sala de aula e conquistando os alunos que, ao identificarem essa disposição para entregar algo novo, passam a se aproximar dos professores”, disse Trintinalha.
Alcance - O vice-presidente da cooperativa, João Carlos Obici, ilustrou o alcance do Cooperjovem no Paraná e o impacto social gerado pelo programa. “A cooperativa se difere muito de uma empresa somente de capital, porque independentemente do tamanho do produtor que é cooperado, ele tem direito ao voto. Isso faz com que as decisões tomadas nas assembleias sejam mais igualitárias. Além de se fortalecer internamente, a cooperativa fortalece a sociedade no seu entorno. Temos inúmeros projetos socioambientais próprios que atuam em prol das comunidades e o Cooperjovem é um programa que conta com a participação de mais de 20 cooperativas no Paraná, 34 mil estudantes, 2.200 professores e mais de 240 escolas municipais em 66 municípios. São números muito expressivos, que revelam como o programa impacta a sociedade nas áreas de atuação das cooperativas do estado. À medida que os alunos aprendem mais sobre a cooperação e seus princípios, temos certeza de que vamos conseguir transformar positivamente a sociedade de alguma forma”, disse.
Expectativa - O supervisor de cooperativismo, Hugo Carnelossi, falou sobre a expectativa para as atividades deste ano. “Pretendemos contribuir com a formação dos nossos educadores com a nova metodologia do programa, levando cada vez mais o cooperativismo para as escolas e comunidades, realizando várias ações e projetos por meio do Cooperjovem. A educação cooperativista traz uma proposta de ensino transformadora, disseminando entre os estudantes os princípios do cooperativismo e valores como o exercício da cidadania, o protagonismo e a autonomia”, destacou.
Nova proposta - Carnelossi comentou sobre a nova proposta do Cooperjovem. “A nova metodologia foi lançada em 2021 e está mais dinâmica e didática, totalmente renovada, colocando aluno e professor como protagonistas do programa. A partir dela, o programa passa a estar baseado em quatro pilares: Educação Cooperativista, Educação Empreendedora, Educação Financeira e Educação Ambiental”, explicou.
Potencial - Para a professora Sandra Cristina Diniz, da Escola Municipal Ângelo Imposseto, de Kaloré (PR), a nova metodologia tem grande potencial para aprimorar a educação escolar. “Acredito que o programa vai contribuir ainda mais com a aprendizagem de meus alunos e as técnicas apresentadas se mostraram eficientes, porque motivarão os estudantes e permitirão meu crescimento profissional. Gostei muito dessa nova metodologia e percebi que o programa contribuirá ainda mais nesse processo de conhecimento e prática pedagógica, além de resgatar valores e o trabalho em equipe. Acredito que as atividades serão interativas e desenvolverão a cooperação dos meus alunos e companheiros de trabalho”, avaliou.
Diferença - A professora Nilza Helena da Conceição de Moraes trabalha na Escola Municipal César Lattes no município de Jandaia do Sul (PR). “Tenho muitas expectativas para as atividades do Programa. Este é o primeiro ano em que trabalho o projeto do Cooperjovem como professora regente do 4º ano, já que nos demais atuei como professora colaboradora. Acredito que uma metodologia voltada para os relacionamentos interpessoais será necessária neste momento de retorno ao novo normal, pós-pandemia. Também acredito que o trabalho voltado para projetos de cooperação fará toda a diferença nesse processo de ensino/aprendizagem”, opinou.
Impacto positivo - Na avaliação da professora, o encontro realizado na Cocari trouxe um impacto muito positivo. “Posso dizer que fez toda a diferença na metodologia que utilizo em minha sala. Nenhum dos muitos cursos que fiz no decorrer de meus 26 anos como professora fez tanto sentido como esse. Trabalho com a pedagogia do amor, pois acredito que as crianças aprendem melhor quando se sentem acolhidas, protegidas e respeitadas pelo professor e a palestra tocou direto em minha alma. As atividades realizadas me fizeram perceber que o diferente pode ser assustador para nossos pequenos e nem tudo que é simples para um, pode ser para outro. O curso também me proporcionou uma mudança em relação às expectativas colocadas sobre cada aluno”, pontuou.
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