Cooperativas

Tribuna Independente é destaque no Prêmio de Jornalismo Científico

Profissionais da Jorgraf conquistaram cinco troféus na segunda edição do evento, que aconteceu na noite de terça-feira (11)

Por Tribuna Independente 13/12/2018 08h45
Tribuna Independente é destaque no Prêmio de Jornalismo Científico
Reprodução - Foto: Assessoria
A Tribuna saiu como uma das grandes vencedoras da segunda edição do Prêmio de Jornalismo Científico José Marques de Melo na noite de terça-feira (11). O evento aconteceu no Complexo Cultural do Teatro Deodoro, no Centro de Maceió. A Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos do Estado de Alagoas (Jorgraf) ganhou dois prêmios na categoria Jornalismo Impresso, um na categoria Webjornalismo e dois na categoria Fotojornalismo, totalizando cinco troféus. Pelo Tribuna Hoje, a reportagem “Projeto Arboretum: de terreno abandonado à área reflorestada”, dos repórteres Rívison Batista e Lucas França, garantiu o terceiro lugar na categoria Webjornalismo. Pelo jornal Tribuna Independente, a reportagem “Própolis vermelha de Alagoas é cobiçada pelo mundo”, das repórteres Thayanne Magalhães e Ana Paula Omena, ganhou o terceiro lugar na categoria Jornalismo Impresso. Já a repórter Evellyn Pimentel foi premiada em segundo lugar, também nessa categoria, com a reportagem “Futuro incerto”. O repórter fotográfico da Tribuna Independente Edilson Omena levantou o troféu duas vezes em Fotojornalismo. Ganhou o terceiro lugar com a foto “O estalo que movimenta o robô Znap” e conquistou o cobiçado primeiro lugar com a foto “O despertar das crianças para as novas tecnologias na 70ª da SBPC”. “Bons personagens são fundamentais”, afirma repórter   O repórter Rívison Batista destaca que bons personagens são fundamentais para o resultado final de uma matéria. “Quando começamos a produzir a matéria do Arboretum da Ufal, selecionamos professores e alunos que realmente demonstravam paixão pelo projeto. Eles deram seus depoimentos e o que fizemos foi o trabalho jornalístico de organizar as informações da melhor forma possível. É uma matéria de cunho social, visto que vivemos em tempos onde o meio ambiente vem sendo deixado de lado. Gostaria de deixar meu agradecimento também ao repórter fotográfico Sandro Lima”, diz o jornalista. O repórter Lucas França afirma que “é imensa a alegria de, em menos de um mês, receber premiações em categorias diferentes e com temáticas que não tem hábito em escrever”. “Só emoção. Esse reconhecimento só mostra que estou no caminho certo e que vale a pena sim discutir por algo que você acredita. Com uma boa apuração e com personagens corretos o resultado pode surpreender”, declara o repórter. No ano de 2017, Rívison Batista e Lucas França ficaram em segundo lugar na 1ª edição do Prêmio de Jornalismo Científico com a matéria “Farmácia Viva: Ufal e sabedoria popular unem-se em prol da saúde da população”. [caption id="attachment_265827" align="alignleft" width="211"] Evellyn Pimentel, premiada em 2º lugar com trabalho 'Futuro incerto' (Foto: Edilson Omena)[/caption] A repórter Evellyn Pimentel diz que trabalhar na matéria “Futuro Incerto” foi muito satisfatório desde o início. “Tive a oportunidade de voltar à Ufal [Universidade Federal de Alagoas], rever profissionais que contribuíram com minha formação, então foi uma espécie de ‘volta às raízes’. Falei de um assunto que me motiva muito que é educação e principalmente de um tema tão urgente: os cortes financeiros em uma área que precisaria de ainda mais investimento”, ressalta Evellyn Pimentel. A jornalista ficou em terceiro lugar em Impresso no prêmio em 2017 com a matéria “Aplicativo promove acesso à cultura para deficientes visuais”, em parceria com Lucas França. Uma das repórteres mais premiadas da Jorgraf, Ana Paula Omena, afirma que a parceria com a jornalista Thayanne Magalhães tem gerado frutos. “Este é o terceiro prêmio que ganhamos juntas este ano. Obrigada ao engenheiro e agrônomo Mário Calheiros, líder da atividade da própolis vermelha em Alagoas, que de forma gentil e inteligente nos transmitiu seu conhecimento para a elaboração do conteúdo jornalístico, ao repórter fotográfico Sandro Lima, enfim, a toda equipe que esteve envolvida direta ou indiretamente no trabalho”, diz. Thayanne Magalhães afirma que foi importante escrever sobre o assunto, pois o investimento na ciência é fundamental. “A pomada feita com a própolis vermelha de Alagoas trata de uma doença que é negligenciada. É uma doença grave, mas as autoridades de saúde não dão a devida importância porque ela está concentrada no Sertão do Nordeste”, declara. CONTEMPLADO DUAS VEZES O repórter fotográfico Edilson Omena diz que a felicidade de ter sido premiado duas vezes é imensa. “Não é fácil você sair para fazer uma foto que seja para concorrer a um prêmio. Às vezes, você sai para uma pauta e nem imagina que vai fazer uma foto boa que vai ser premiada. E foi justamente o que aconteceu comigo”, afirma o repórter, que diz que a escolha da foto pelo editor de fotojornalismo da Tribuna, Adailson Calheiros, foi fundamental para a vitória. Na foto “O despertar das crianças”, Edilson diz que estava na Ufal e, por acaso, observou uma criança tentando observar um poço. “A irmã dele estava olhando para dentro do poço, aí a mãe do garoto o segurou para ele observar também, foi quando virei e fiz a foto”, comenta.