Ciência e Tecnologia
Mulher perde Apple Watch na Disney e descobre gastos de R$ 195 mil
Relógio estava cadastrado com cartão de crédito ilimitado
Uma mulher deixou cair o Apple Watch enquanto se divertia num dos parques da Disney em Orlando, nos Estados Unidos. O que parecia uma pequena perda se transformou numa verdadeira dor de cabeça com custo estimado de US$ 40 mil, cerca de R$ 195 mil em conversão direta. Acontece que o relógio inteligente estava habilitado para fazer pagamentos por aproximação com a tecnologia NFC. Algum criminoso se aproveitou para fazer uma série de compras.
A vítima portava uma versão especial do Apple Watch produzida em parceria com a marca francesa Hermès, o que por si só já mereceria destaque. O produto de luxo nem sequer é vendido oficialmente no Brasil. Ele custa US$ 1.499 nos Estados Unidos, algo em torno de R$ 7.200. O caso ocorreu em abril, mas só ganhou as manchetes agora.
De acordo com o relato, a mulher mexia no relógio durante uma atração no Epcot Center quando o Apple Watch caiu do pulso e foi parar no chão. O marido ainda tentou saltar do brinquedo para recuperar o dispositivo, o que levou os funcionários do parque a interromperem a operação da atração. O casal foi orientado a prosseguir no passeio com a promessa de que o relógio seria devolvido no hotel. Após o registro do boletim de ocorrência no parque, a mulher foi informada que o objeto não foi encontrado.
O Apple Watch é conhecido por ser uma alternativa prática para a realização de pagamentos por aproximação, já que conta com o Apple Pay, sistema de pagamentos da gigante de Cupertino. No relógio perdido estavam cadastrados vários cartões de crédito. Um deles era um American Express sem limite de uso.
Após o incidente, foram gastos U$ 40 mil (R$ 195 mil) ao longo do dia, de acordo com a mulher. Após perceber a fraude, a vítima informou que desativou os cartões de crédito.
Segurança do Apple Watch em pagamentos
Após o registro oficial e divulgação do caso, a alegação feita pela mulher gerou algumas dúvidas sobre o sistema de segurança do relógio da Apple, já que a movimentação indevida de altas quantias do tipo não costuma ser comum.
O relógio conta com um sistema que bloqueia todas as operações quando é retirado do pulso do dono. Desta forma, assim que o modelo caísse do pulso da turista, o dispositivo passaria a exigir um PIN de acesso para que pagamentos ocorressem.
Ainda não se sabe o que pode ter levado a situação relatada pela vítima. Uma das explicações poderia ser o uso de um PIN de fácil adivinhação, como 1-2-3-4- ou 5-5-5-5
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