Ciência e Tecnologia
Facebook recebe "nudes" para barrar "pornô de vingança"
Rede social diz que não guarda imagens, mas mantém "digital" da foto para encontrar cópias
08/11/2017 16h59
A iniciativa foi anunciada na quinta-feira (2) pela eSafety, agência do governo da Austrália que promove a segurança online. Outros três países fazem parte dela: Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
Funciona assim:
se suspeitar que teve alguma imagem íntima compartilhada sem seu consentimento em sites do Facebook, qualquer cidadão australiano pode acionar a eSafety; para comprovar se o abuso está em curso, a agência solicita que o usuário use o serviço de bate-papo Messenger para enviar a si a imagem que acredita estar circulando; após ser notificado, o Facebook tira a “digital” da foto, uma espécie de “identificação biométrica” da imagem que passa a ser guardada pelo Facebook (a foto, e seus componentes visuais, não são armazenados); a partir daí, os algoritmos da rede social comparam essa “digital” com a de outras imagens; se baterem, as imagens são deletadas e não podem mais ser publicadas.Segundo o Facebook, o veto às fotos flagradas vale para todas as suas plataformas, menos para o WhatsApp.
Essa tecnologia já funciona para vetar imagens de ações extremistas, como propagandas terroristas. Essa é a primeira vez que o Facebook usa o recurso para outra finalidade.
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