Ciência e Tecnologia
Muito além da inovação
Robótica é usada para estimular estudantes a desenvolver projetos e soluções de forma lúdica; para professores, resultados vão além das medalhas, são levados para a vida
Mais que montar robôs e colocá-los para funcionar. A robótica voltada para o ensino tem sido uma aliada no aprendizado. A relevância do assunto é tratada como unanimidade por professores da área que acreditam que o conteúdo ajuda também nos relacionamentos e na evolução pedagógica. Já para os alunos, o encantamento com os ‘brinquedinhos’ fica escancarado a cada aula.
Em Alagoas, diversas escolas e universidades têm apostado na robótica como instrumento de aprendizagem. Quer seja como diversão, ou como profissão, a robótica tem viabilizado no estado espaços de trabalho e conhecimento.
Na rede pública de ensino, 50 escolas estaduais integraram a robótica desde 2016 como disciplina eletiva para o ensino médio. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a intenção é viabilizar até o fim do ano a modalidade em outras 45 unidades espalhadas pelo estado.
Já as escolas particulares são pioneiras quando o assunto é robótica para crianças. Desde muito cedo, a partir dos nove anos, os alunos são iniciados no tema. Utilizando blocos de encaixe, eles se divertem projetando o futuro. O professor Eduardo Cerqueira trabalha há oito anos com robótica. Para ele, os benefícios ultrapassam os cálculos, fórmulas e programações.
“Além de melhorar o entendimento dos alunos naquelas disciplinas de exatas, como Matemática e Física, fica mais palpável para eles não ficarem só na teoria. Mas não é só isso, a gente também consegue desenvolver neles outras habilidades como o trabalho em equipe. Porque para você construir e programar, o aluno não consegue ter o mesmo desempenho sozinho. É melhor trabalhar em equipe. E aí eles acabam conseguindo lidar com as diferenças de um com o outro. Isso aí eu acho que é o maior ganho. A gente percebe a evolução do aluno neste sentido. Alunos que são individualistas, a partir do momento que começam a trabalhar com robótica começam a reconhecer as habilidades de cada um e conseguem um resultado melhor quando se juntam”, avalia.
Outras disciplinas, além das exatas, são levadas para as aulas, chamadas oficinas de tecnologias, como a Língua Portuguesa e o Inglês Instrumental que auxiliam nos conteúdos de robótica.
Segundo Eduardo Cerqueira, alguns de seus alunos já chegaram a participar de torneios e estão atualmente trabalhando com robótica educacional. “A robótica tem crescido muito e muitas escolas têm aberto as portas. A demanda tem sido grande. Esses alunos que passam por competições saem com grandes habilidades e se tornam também professores da área”, diz.
Brincadeira de encaixar peças estimula aprendizado de crianças
Crianças do 5º ano de uma escola particular no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, recebem uma vez por semana noções de robótica. A utilização de peças de encaixe ou os chamados ‘legos’ para a confecção dos robôs é o primeiro passo para que elas entendam o funcionamento das máquinas e também recebam um reforço no aprendizado de outras disciplinas. É o que explica o professor Alfredo Barbosa.
“Cada série tem um número de projetos cada vez mais dificultando a montagem. Aí a gente também tem um dia de aula livre para que eles desenvolvam o que eles imaginam. Outro dia é dedicado para aula disciplinar, para arrumação das maletas. Muita coisa eles vão desenvolvendo por conta própria, vão buscando alternativas. Isso ajuda na tomada de decisões. Quando eles começam é muito lúdico, é aprender brincando, mas já tivemos projetos muito interessantes desenvolvidos por alunos daqui”, diz Barbosa.
O professor conta que o momento ideal de ensinar é a partir do 4º ano, onde as crianças já têm uma linha de raciocínio e concentração para realizar as tarefas.
Maria Fernanda, de 11 anos e aluna do 5º ano, faz aulas desde o ano passado. A menina mais parece gente grande e consegue definir bem o que a robótica representa em seu cotidiano escolar.
“Eu gosto, com certeza, dos projetos que disponibilizam para a gente. Ano passado, no 4 º ano, a gente conseguiu fazer a maior parte dos projetos que passaram para a gente. Esse ano a gente está trabalhando num veículo sanfona, um carro que parece uma sanfona [risos]. Isso é uma coisa nova e coisas novas são boas porque nos dão novas experiências”, reflete a pequena.
Já para Vitória Maria Teixeira, de 10 anos, as aulas de robótica são o momento perfeito para a diversão. Ela conta que as aulas têm servido para entender o funcionamento dos objetos e não esconde a satisfação em participar.
“A aula livre é muito boa porque a gente pode montar o que quiser, usar a imaginação e a criatividade. Achar as peças, as mais difíceis para mim, é a melhor parte. Só é ruim quando a gente não acha as peças. Aí acaba o tempo e a gente tem que ir para a sala”, conta.
Sílvia de Sá Angelo, de 10 anos, também fez questão de dar sua opinião. “Eu acho as aulas muito legais. Eu gosto muito. Eu nunca tive lego em casa. Aí, ano passado, no 4º ano a gente começou as aulas de robótica. Aí, eu comecei a mexer e comecei a gostar muito. Eu gosto de montar e gosto também quando o tio conta histórias que são lições para a gente”, diz a menina.
Após um ano de implantação, escola participa de competições
Na Escola Estadual Geraldo Melo dos Santos, no bairro Cidade Universitária, em Maceió, a robótica foi incluída em março de 2016, mesmo período em que o projeto Robótica nas Escolas da Seduc foi implantado no estado.
Fernanda Silva Rodrigues, professora de Física da Geraldo Melo, é responsável pelas aulas de robótica em todas as turmas do 2º ano do ensino médio na escola. Ela explica que antes de começar a ministrar as aulas, foi feita uma capacitação visando utilizar os conteúdos programáticos da disciplina aplicados à robótica.
Pouco depois de completar o primeiro ano com o projeto, a escola já reúne participações em competições. Fernanda ressalta o entusiasmo dos alunos em participar das aulas, alguns chegam antes do horário marcado só para ter mais tempo com os robôs.
“Três de nossos alunos participaram do campeonato realizado no ano passado. Isso é algo muito novo, que impressiona eles. Eles adoram”, reforça a professora.
A escola recebeu kits com os materiais e oferece como disciplina eletiva para as turmas de 1º e 2º ano do ensino médio. Uma vez na semana eles têm aulas. A turma da professora Fernanda conta hoje com 16 alunos.
Como o programa é recente, alunos do 3º ano não puderam participar de imediato porque não havia o acompanhamento nos anos anteriores. Só a partir do ano que vem é que a opção será possível para os concluintes do ensino médio, destaca a professora.
É o caso de José Emanuel da Silva, de 16 anos. Ele é aluno do 2º ano e participa desde o início do projeto na escola.
“Já tinha algum interesse no assunto. Aí, quando disseram que tinha robótica, gostei da ideia e quis participar das aulas. É bom porque além de aprender mais eu estou fazendo uma coisa que gosto. Não sei se vou trabalhar futuramente nisso, mas gosto de montar, minha parte preferida é a montagem”.
Os alunos se divertem com as várias possibilidades que os encaixes oferecem. A professora diz que dá liberdade para eles criarem seus próprios modelos.
“O kit vem com um manual explicando como cada robô deve ser montado. Mas eu tive uma ideia e eles gostaram bastante, que era deixar o manual de lado e cada um criar o seu. Foi ainda melhor porque cada robô é único, reflete cada um deles”, acrescenta.
Fernanda diz que já tem percebido resultados em sala de aula, pois os alunos que fazem as aulas de robótica se sobressaem em relação aos demais. “São alunos que já tinham certo interesse pelo assunto. Depois que começaram a fazer esse tipo de aula, estão mais empenhados, questionam mais, tiram mais dúvidas. A robótica trouxe ganhos indescritíveis”, aponta.
Projeto leva saber a alunos do antigo Lyceu
Celeiro de grandes ideias, os grupos de extensão das universidades são destaques na produção de ciência. Na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), um projeto tem levado parte desse conhecimento a alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Edmilson Pontes, o antigo Lyceu Alagoano.
Com pouco mais de três anos de existência, o projeto coordenado pelo professor de Engenharia da Computação, Leonardo Viana, faz uma ponte entre escola e universidade.
“Começou com um pessoal que ensinava introdução à lógica, à programação, mas não tinha computador nem nada. Aí isso evoluiu. Depois, a gente conseguiu o primeiro robô. Em seguida, mais quatro robôs e se tornou suficiente. Desde 2014, eu estou à frente”, explica Leonardo.
O professor diz que o projeto foi evoluindo aos poucos, principalmente pelo interesse dos alunos, que fazem questão de participar. As aulas são oferecidas uma vez por semana, das 14h às 16h, na sede do projeto no Campus da Ufal em Maceió. Os alunos frequentam as aulas convencionais no turno da manhã, almoçam na escola e a direção viabiliza o transporte para a Ufal.
“A coisa toda parece brincadeira. Eles não estão em horário de aula. Eles estão aqui porque querem. Em 2015, a gente tinha dois bolsistas que iam até a escola deles. Os meninos ficavam todos os dias depois das aulas na escola. Aí, os bolsistas foram embora e eles continuaram indo todos os dias. Deu até certo trabalho e confusão que foi preciso a diretora liberar almoço para eles. Eles ficavam depois da 13h, depois queriam ficar até às 15h, depois até às 17h. Eles ficam por vontade própria. Agora eles estão vindo para cá. Esses alunos são do 9º ano, mas já teve aluno até do 6º ano envolvido”.
Leonardo Viana conta que os conteúdos vão sendo trabalhados de forma integrada e simultânea. “Eles aprendem um pouco de programação, a parte de montagem, a parte de trabalho em equipe e, ao mesmo tempo, a gente fica incentivando eles a estudarem matemática”.
Caio Souza é bolsista do projeto e aluno do 8º período de Engenharia da Computação na Ufal. Ele afirma que já teve outras experiências com robótica e, embora não pretenda trabalhar na área, avalia como positivo o interesse das crianças pelo assunto.
“É muito divertido mexer com os robôs e para as crianças ainda mais. É muito importante tirar elas da ociosidade para que elas estudem mais. A brincadeira de lidar com o robô acaba estimulando os alunos a se motivarem. Isso permite uma formação diferenciada”, explica Caio.
Para Leonardo Viana, cada conquista dos alunos incentiva os colegas, aumentando o interesse dos demais pela atividade.
“Então, ali por conta própria, eles estão estudando matemática para desenvolver o que eles precisam. Em princípio, você incentiva a estudar, a participar das competições. Têm dois meninos que começaram em 2015, já foram à Brasília, Salvador. Os novatos entraram incentivados por eles. Incentivar a atividade extraclasse, na verdade, é o que chamamos de pedagogia voltada a projetos e a robótica tem muito isso”, reforça o professor.
Para Tchuany Suely, de 14 anos e aluna do 9º ano, a robótica mudou o conceito que ela tinha em relação à matemática. O gosto pelos robôs aguçou o aprendizado de cálculo.
“Fiz robótica quando estudei em outra escola, eu tinha 12 anos. Aí, surgiu a oportunidade, eu fiz a prova, mas nem achava que ia passar. Aí, eu passei. Tem sido interessante. Pretendo me aprofundar mais em matemática. Gostei muito. Robótica é legal. Na verdade, eu nem gostava tanto assim de matemática [risos], mas agora estou gostando”, conta entusiasmada.
De mentes abertas para os conteúdos, as crianças vão além, levam consigo o aprendizado que, segundo o professor, fica para o resto da vida.
“O que fica sobre a robótica é o seguinte: usa a matemática, usa o trabalho em equipe, usa programação. Isso fica para a vida. Esses ganhos de você ver uma coisa sendo aplicada é o que importa. Você tem um problema e tenta achar uma solução. Alguns desses alunos vão fazer engenharia. Outros vão trabalhar no comércio. Mas o que fica é esse conhecimento de como trabalhar, o conhecimento lógico, que vai acompanhar para a vida”, detalha Viana.
Produção científica local garante economia
O Núcleo de Robótica do Centro Universitário Cesmac começou a ser planejado no ano passado. Apesar de recente, o núcleo já tem rendido frutos. O professor do curso de Sistemas da Informação e coordenador do Núcleo, Mozart de Melo, explica que antes mesmo de ser oficializado, já havia projetos em desenvolvimento seis meses antes, alguns deles em função de Trabalhos de Conclusão de Curso.
O primeiro produto executado pelo grupo é um robô que será colocado em funcionamento para um trabalho de pesquisa e identificação de uma praga nos Corais do Estado.
“A gente está finalizando um projeto voltado para a parte de ecologia e meio ambiente, na parte dos corais. A gente está fazendo um robô para inspecionar os corais do estado de Alagoas em busca de uma praga que é o coral-sol. A nossa ideia é desenvolver uma espécie de submarino, um veículo aquático controlado que vai inspecionar. A gente vai ter câmera, posicionamento, filmagem debaixo d’água inspecionando os corais. Nesse projeto especificamente, temos cinco alunos e mais dois professores, um de Engenharia e eu, de Sistemas da Informação”, diz o coordenador.
Segundo o professor Mozart de Melo, para conseguir o mesmo robô para a pesquisa seria necessário desembolsar US$ 50 mil. Considerando a variação da cotação do dólar, isso representa algo em torno de R$ 154 mil. O robô produzido pelo núcleo tem custo total de R$ 5 mil, economia de mais de R$ 149 mil.
“Já estamos na fase final, temos a patente. Estamos finalizando a carenagem para colocar em funcionamento. Os testes já foram realizados. Fizemos uma bateria de testes. O grande diferencial desse produto é que algo similar a ele hoje no mercado custa algo em torno de US$ 50 mil e a gente está criando esse robô com apenas R$ 5 mil”, destaca.
O projeto não fica limitado apenas ao curso de Sistemas da Informação, abraça cursos como Engenharias e Arquitetura, proporcionando troca de experiências.
“A gente tem mais envolvido o pessoal de Sistemas da Informação, mas a gente tem dentro do projeto alunos de Engenharia Elétrica, Arquitetura e Engenharia Civil. O núcleo auxilia projetos de extensão. Tudo voltado para pesquisa. Incentivar o aluno a produzir, pesquisar para só então fazer a elaboração do produto. O produto é a parte final. Por trás disso há todo um processo de pesquisa para viabilizar”, garante.
“É uma visão prática daquilo que ele [aluno] teria teoricamente. Então, por mais que eles tivessem feito como fizeram no TCC, o mal do coral-sol, o que ele afeta, porque na verdade o coral-sol vem se hospedar em cima do nosso coral e mata nosso coral. Por mais que ele tenha feito toda essa pesquisa, se ele não chegar numa solução para a sociedade, colocar em prática, era um produto pela metade. O núcleo, a robótica, permitiu que a gente pudesse de fato tornar o que era teórico, prático. Um produto que de fato pudesse ajudar”, expõe.
Além deste, o Núcleo tem trabalhado em projetos na área da saúde, mas, segundo o professor, estão em desenvolvimento sob sigilo para garantir a viabilidade e execução.
Para Mozart de Melo, a robótica aliada ao ensino garante para o aluno um diferencial em relação ao conteúdo teórico convencional. Ele acredita que fundamentar o trabalho com a pesquisa científica é primordial para o sucesso dos projetos.
“Vou tomar como exemplo esse projeto que a gente está trabalhando. Do ponto de vista inicial, o que a gente pode dizer é que eles [alunos] aprendem o que é pesquisa. Percebem que não é apenas montar um robô e colocar na água. Há todo um porquê de teste, da simulação, da verificação. O nosso robô mesmo a gente teve que testar a hélice. A gente teve que testar força do motor, empuxo, material mais adequado para que não pesasse na hora de flutuar. Tudo isso é pesquisa. É interessante a tecnologia, a robótica em si, porque vem para motivar e ao mesmo tempo permitir que eles aprofundem o aprendizado, mas a pesquisa ainda é a base de tudo”, pontua.
Desafio internacional promove reflexão de valores humanos
Alunos de robótica da Escola Sesi, liderados pelo professor Eduardo Cerqueira, participam pela segunda vez consecutiva do Campeonato Aberto Europeu de Robótica, este ano realizado na Dinamarca.
Os sete alunos foram vencedores da etapa Nordeste em fevereiro, que aconteceu em Salvador, e ficaram com a terceira colocação na etapa nacional, o que garantiu a vaga na disputa entre países. O professor Eduardo Cerqueira diz que a equipe é formada por quatro alunos que já concluíram os estudos e outros três que estão no ensino médio.
“Essa é a segunda temporada que a gente participa. Ano passado também conseguimos a vaga. Em 2016, o torneio aconteceu na Espanha, este ano será na Dinamarca. Iremos embarcar no dia 23 de maio. São cerca de 100 equipes de 70 países disputando a competição”, detalha.
Cerqueira explica que o torneio propõe desafios em três áreas de atuação. O tema deste ano são os animais. A equipe participará de três momentos, um deles relacionado à pesquisa onde os alunos terão que apresentar soluções para uma problemática mundial identificada por eles.
“Nós desenvolvemos um protetor auricular canino. O tema da temporada é sobre animais e a gente tinha que encontrar um problema e uma solução que envolvesse um humano e um animal. Alguns participantes que têm cachorros identificaram que a otite canina é algo comum. É um problema no canal auditivo do cão e isso acontece no mundo todo. A solução encontrada foi muito simples e ao mesmo tempo inovadora, que não existe no mercado de pets. Nesses momentos que têm fogos de artifício, estão desenvolvendo um tipo de produto para barulho extremo, mas para banho não. Já testamos em cães do Bope e do Neafa em Maceió e já conseguimos a validação desses dois lugares. Estamos desenvolvendo inicialmente de forma artesanal, mas já estamos com um protótipo industrial, mais profissional. Vamos levar para o torneio as duas propostas”.
Além do apoio do Sesi, o grupo também tem o suporte da Ufal para a modelagem do produto.
A outra etapa da competição consiste em projetar um robô para desafios em um determinado espaço de tempo. E a terceira fase apresenta oito valores humanos a serem desenvolvidos pelas equipes, também fora das competições.
“O desafio do robô onde eles precisam projetar, construir um robô para cumprir desafios em dois minutos e meio e ter ligação com o tema da temporada que são os animais”.
O professor diz que a competição propõe a reflexão dos alunos em relação aos valores humanos. São oito princípios apresentados que serão cobrados durante a competição e que, segundo Cerqueira, são internalizados pelos competidores.
“São oito valores aplicados na competição. Valores principais, onde eles vão levar para a vida deles. Lidar com as diferenças, respeitar o trabalho do outro, apesar de estarmos concorrendo, somos todos de um time só, todos se ajudam. A competição não lida apenas com robôs, os alunos precisam entender que ali não existem só robôs, existem seres humanos”, destaca Eduardo Cerqueira.
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