Cidades
Ato denuncia violência contra a mulher
A Roda Maceió, um dos maiores cartões-postais da capital, se “vestiu” de laranja, na noite de ontem (25), em alusão ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
A ação foi organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil – núcleo Maceió, Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), Casa da Mulher Alagoana e Centro de Defesa dos Direitos da Mulher.
A coordenadora da Casa da Mulher Alagoana, Paula Lopes, explicou que o objetivo da ação é chamar a atenção para os alarmantes índices de violência doméstica no país.
“A iniciativa reforça que o enfrentamento a esse problema não é responsabilidade apenas das vítimas e, sim, um compromisso coletivo”, pontuou Paula Lopes.
Uma das lideranças do Grupo Mulheres do Brasil – núcleo Maceió, Manuela Melo, afirmou que, no ano passado, mais de um milhão de mulheres pediu ajuda por causa da violência doméstica.
“São duas chamadas por minuto. A maioria dessas chamadas acontece dentro do próprio lar. Esses dados reforçam a urgência de ampliar o debate e fortalecer a rede de proteção às mulheres”, destacou Manuela Melo.
A cor laranja é o símbolo mundial da campanha e representa um futuro livre de violência contra mulheres e meninas.
Operação Frida
No início do dia, a Polícia Civil prendeu três suspeitos de crimes contra mulheres durante a realização da “Operação Frida”. A ação já soma 16 prisões e reforça o combate à violência de gênero.
As equipes saíram às ruas logo cedo para cumprir mandados judiciais em Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Pão de Açúcar.
A ofensiva cumpriu mandados expedidos pelo Poder Judiciário sobre crimes contra as mulheres, a exemplo de violência física, estupro, tentativa de feminicídio e violência patrimonial.
As prisões foram efetuadas pela Delegacia Regional de Delmiro Gouveia, sob o comando do delegado Rodrigo Cavalcante. Duas delas estão relacionadas ao descumprimento de mandados e a terceira ao não pagamento de pensão alimentícia. Os detidos têm 34, 30 e 27 anos.
Após o cumprimento das ordens judiciais, os homens foram levados à Delegacia Regional de Delmiro Gouveia, onde passaram pelos procedimentos legais e permanecem à disposição da Justiça.
A ação contou com efetivo majoritariamente formado por delegadas, agentes e escrivães de unidades especializadas e distritais, além de representantes da Dracco, Dinpol, Oplit, do Setor de Planejamento Operacional e da Coordenação de Homicídios do Interior.
A operação foi coordenação pela Delegacia da Mulher, sob comando da delegada Ana Luiza Nogueira, e contou com a presença do delegado-geral Gustavo Xavier, que acompanhou parte das diligências.
A corporação informou que não divulgará detalhes individualizados dos inquéritos – nomes, endereços ou circunstâncias específicas – em razão de limitações legais e da continuidade das investigações.
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