Cidades
IML de Arapiraca localiza familiares de homem natural de Fernando de Noronha
Atuação do órgão permitiu a liberação do corpo, assegurando um sepultamento digno e evitando que fosse enterrado como indigente
Após busca ativa, o Instituto Médico Legal do Agreste (IML) localizou os familiares de Raian de Lima Bandeira, de 31 anos, natural de Fernando de Noronha (PE). O encontro ocorreu em menos de 24 horas após o órgão divulgar dados pessoais dele na imprensa.
Uma das matérias com o chamamento dos parentes chegou a amigos da família, que entraram em contato com a mãe. Ela reside na ilha pernambucana e entrou inicialmente em contato com o IML do Agreste para buscar informações. Nessa quarta-feira (19), a mãe compareceu pessoalmente para o procedimento de liberação do corpo.
“Meu filho tinha problemas de saúde, não aceitava o tratamento e costumava fugir de casa. Em outra oportunidade, cheguei a resgatá-lo na cidade de São Paulo e agora estava sem notícias dele há mais de 3 meses”, explicou a mãe aos funcionários do IML de Arapiraca.
A identificação de Raian foi feita pela papiloscopista Ándelli D´Mara, do Instituto de Identificação de Alagoas. O exame necropapiloscópico, que consiste na coleta das impressões papilares e no confronto com o arquivo civil de vários estados, permitiu não só a localização dos dados pessoais, mas também informações importantes, como o local de nascimento, que foi determinante para localizar a família.
O chefe do IML de Arapiraca, Rimsky Coelho, ressaltou a importância da busca ativa para a liberação de corpos identificados e não reclamados. Ele explicou que todos os corpos que dão entrada, tanto no IML da capital quanto do Agreste, passam por um rigoroso processo de identificação.
“Esse trabalho integrado, que envolve diversos setores da Polícia Científica, como Papiloscopia, Odontologia Legal, Antropologia e Genética Forense, tem garantido a várias famílias a localização de parentes desaparecidos. Isso evita o acúmulo de corpos no IML e o sepultamento deles como indigentes”, afirmou Rimsky Coelho.
A mãe de Raian de Lima Bandeira agradeceu a oportunidade de encerrar o período de angústia e de poder concluir o ciclo, proporcionando um sepultamento digno para o filho. O corpo foi liberado pela manhã e levado para o estado de Pernambuco para o sepultamento.
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