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Vídeo: cadeirantes do interior de AL protestam em Maceió contra precariedade de ônibus de empresa intermunicipal

Manifestantes denunciam frota sucateada, elevadores quebrados e falta de fiscalização da Arsal

Por Lucas França com Tribuna Hoje 13/11/2025 14h54 - Atualizado em 13/11/2025 15h15
Vídeo: cadeirantes do interior de AL protestam em Maceió contra precariedade de ônibus  de empresa intermunicipal
Cadeirantes desce do ônibus fora da cadeira e com apoio das mãos - Foto: Reprodução

Cadeirantes da cidade de Coqueiro Seco realizaram, na tarde desta quinta-feira (13), uma manifestação em Maceió para denunciar as condições precárias dos ônibus da empresa Santo Antônio, responsável pelo transporte intermunicipal na região. O ato ocorreu no Tabuleiro do Martins, e teve como objetivo cobrar melhorias na frota e mais rigor da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) na fiscalização.

Conforme os manifestantes, os veículos estão muitos com elevadores quebrados, impedindo o acesso de pessoas com deficiência. “Os ônibus são velhos. Nenhum elevador funciona, e a gente sofre todos os dias para conseguir se locomover”, afirmou o cadeirante Luiz André Dionízio, um dos organizadores do ato.

Ele contou que aguardava um ônibus para retornar a Coqueiro Seco, porém nenhum veículo estava em condições seguras de transporte. “A gente não vai sair daqui até que alguém da empresa ou da Arsal venha nos dar uma explicação. O cadeirante também tem direito de ir e vir”, completou Luiz.

Os manifestantes denunciam ainda que, mesmo após a licitação que concedeu a operação à Santo Antônio, a empresa teria apenas pintado ônibus antigos, sem renovar a frota. Para eles, a situação representa um desrespeito à população e um descaso com as pessoas com deficiência.

A Arsal, citada nas denúncias, foi cobrada pelos manifestantes por supostamente não fiscalizar com eficiência os serviços prestados. “A fiscalização é fraca e omissa. A gente quer transporte digno, não esmola”, criticou um dos participantes do ato.

A reportagem entrou em contato com a Arsal e com a empresa Santo Antônio, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.