O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) realizou, nesta segunda-feira (1), o Seminário “Segurança Institucional em Foco”, iniciativa promovida pela Procuradoria-Geral de Justiça, pelo Núcleo de Gestão da Informação e Segurança Institucional do MPAL (NGI/SI) e pela Escola Superior do Ministério Público de Alagoas. O encontro reuniu membros, servidores e parceiros estratégicos para debater os principais desafios relacionados à proteção de pessoas, informações e instalações do órgão ministerial.

O seminário integra a campanha nacional “MP + Seguro”, instituída em 2021 pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), dentro do Mês da Segurança Institucional, celebrado em agosto. A iniciativa busca estimular boas práticas de prevenção e conscientização, com foco na proteção da integridade física, psicológica e digital de quem atua no MP.

Durante a abertura, o diretor do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop), promotor de Justiça José Antônio Malta Marques, destacou a relevância da capacitação: “O fortalecimento da segurança institucional é condição essencial para que o Ministério Público cumpra plenamente sua missão constitucional. Esse encontro reforça nosso compromisso em proteger não apenas a instituição, mas todos que a integram”, afirmou ele.

Também prestigiaram o evento a vice-diretora executiva da Escola Superior do MPAL, promotora de Justiça Lídia Malta; o coordenador do NGI/SI, promotor de Justiça Hamilton Carneiro Júnior; o coordenador substituto do núcleo e coordenador do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, promotor de Justiça José Carlos Castro; o diretor de Inteligência do NGI/SI, major José Carlos Marinho Fausto; além de servidores.

Temas abordados

A programação contou com três palestras centrais. A primeira delas explorou a temática “Organizações criminosas em Alagoas: desafios, riscos e boas práticas de segurança institucional”, onde foram discutidas estratégias de enfrentamento à criminalidade organizada no Estado.

A segunda palestra, “Sobrevivência urbana: prevenção e reação contra o crime”, abordou com técnicas de autoproteção em ambientes urbanos. Já a de encerramento, “Cibersegurança: como prevenir golpes e vazamentos de dados”, que foi voltada para cuidados com a proteção digital e a prevenção a fraudes.

Além disso, houve espaço para bate-papo e troca de experiências entre os participantes, reforçando o caráter educativo e prático do encontro.

“O evento teve grande importância institucional, pois situou os membros e servidores sobre eventuais vulnerabilidades presentes em nossas rotinas promovendo orientações de como nos proteger de investidas criminosas. Ademais, tivemos a oportunidade de analisar o modo como as organizações criminosas têm atuado, discutindo os mecanismos de seu enfrentamento pelo sistema de justiça criminal”, detalhou Lídia Malta.

Cultura de segurança

Instituído pela Resolução nº 35/2024 do Colégio de Procuradores de Justiça, o NGI/SI do MPAL passou a assumir formalmente a responsabilidade pela segurança institucional do MPAL, atuando de forma integrada com a Assessoria Militar. A medida fortalece a articulação entre inteligência, tecnologia e proteção orgânica.

Segundo o coordenador do núcleo, promotor Hamilton Carneiro Júnior, o momento simbolizou um avanço: “Estamos consolidando uma política de segurança institucional que dialoga com a realidade dos riscos contemporâneos. É uma construção coletiva, que depende da participação de todos os membros e servidores do Ministério Público”, reforçou ele.