Cidades

Ressocializar: Livro provoca reflexão sobre crime e reintegração social no Brasil

Obra de Antônio Marcos Rios dos Santos integra projeto “Livros que Libertam” e será distribuída a reeducandos do Sistema Prisional Alagoano

Por Tribuna Hoje com assessoria 15/08/2025 14h34 - Atualizado em 15/08/2025 14h40
Ressocializar: Livro provoca reflexão sobre crime e reintegração social no Brasil
Antônio Marcos Rios dos Santos, autor e membro da Academia Brasileira de Artes do Cárcere, apresenta seu livro que discute ressocialização e justiça social - Foto: Assessoria

O livro “Ressocializar é Possível, Ninguém Nasce Criminoso”, do bacharel em Direito, escritor e jornalista Antônio Marcos Rios dos Santos, chega ao público como uma obra que desafia preconceitos e incentiva uma reflexão profunda sobre a criminologia e a reintegração de detentos à sociedade. Publicado pela Editora Mascarenhas, o título reúne 165 páginas que entrelaçam direito, política e ciências sociais, resultando em uma leitura essencial para quem busca compreender as dinâmicas do crime e as possibilidades reais de ressocialização no Brasil.

Voltado para jovens a partir dos 16 anos, o conteúdo é apresentado de forma clara, com índice organizado que facilita a consulta e um formato prático (23 cm x 16 cm, 300 g), ideal para leitura em diferentes ambientes.

Reconhecimento acadêmico e impacto social

A relevância da obra levou o autor a ser convidado para ocupar a cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Artes do Cárcere, no Rio de Janeiro. Mais do que um trabalho literário, o livro se tornou uma ferramenta de transformação: ele foi incorporado ao projeto “Livros que Libertam”, uma iniciativa do Governo de Alagoas, por meio da Academia Alagoana de Letras, em parceria com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social e apoio da Vara de Execução Penal da Capital (VEP/AL).

O projeto distribuirá exemplares a reeducandos do Sistema Prisional Alagoano, promovendo a leitura como instrumento de conhecimento, reflexão e mudança de perspectiva.

Uma viagem sem sair do lugar

Ao abrir suas páginas, o leitor é convidado a uma “volta ao mundo sem sair do lugar”, percorrendo debates sobre justiça social, desigualdade e o papel do Estado e da sociedade no processo de reintegração de quem já cometeu crimes. Para Antônio Marcos, a leitura é um passo fundamental para desconstruir estigmas e construir uma realidade mais justa e inclusiva:

“Ninguém nasce criminoso. A sociedade e suas circunstâncias moldam trajetórias, mas o conhecimento e a oportunidade podem transformar destinos.”