Cidades
Servidores do Judiciário Federal fazem ato em defesa da reestruturação da carreira e recomposição salarial

Os servidores públicos federais da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal e da Justiça Federal em Alagoas paralisaram suas atividades nesta terça-feira (1º) em um ato de mobilização nacional para reivindicar a reestruturação da carreira e a recomposição salarial. A mobilização aconteceu em frente ao prédio das Varas do Trabalho, localizada no prédio sede da Justiça do Trabalho, na Avenida Assis Chateaubriand, no Centro de Maceió.
A mobilização foi comandada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus/AL) e integra a Semana Nacional de Construção da Greve, aprovada pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe).
Os servidores federais reivindicam ainda a inclusão da proposta na LOA 2026, a isonomia no auxílio-saúde, a criação do auxílio-nutrição e a nomeação dos concursados. A mobilização desta terça-feira também visa mostrar o posicionamento dos servidores contra a reforma administrativa, a terceirização e os limites do arcabouço fiscal.

O coordenador-geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, informou que a categoria está fazendo essas mobilizações desde o mês de março para que o projeto de reestruturação da carreira seja encaminhado ao Congresso Nacional.
“Queremos que esse projeto saia do Fórum da Carreira e seja encaminhado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional, porque é uma obrigação constitucional. A gente espera que a restituição da carreira saia este ano, porque ano que vem é um ano eleitoral e as dificuldades da lei orçamentária, que proíbe alguns tipos de reajuste, pode inviabilizar a nossa conquista”, avalia Falcão.
O ato público desta terça-feira faz parte do processo de construção de mobilização das pessoas até atingir um estágio para a decretação de uma greve. “Juntamente com outros estados que avançaram nesse sentido. A exemplos de São Paulo, da Bahia e de Minas Gerais, que já construíram uma greve nesse prazo determinado, para depois ir avaliando a possibilidade.”
O sindicalista defende a mobilização como instrumento de luta para avançar nas conquistas e evitar retrocessos, como a possível retomada da PEC da reforma administrativa, derrotada em 2022. “Essa PEC, que o Congresso Nacional quer trazer de volta, visa acabar com os serviços públicos, impedindo, inclusive, a contratação dos servidores por concurso público dentro do RJU [Regime Jurídico Único]. Isso já foi capitaneado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que permite que os agentes da administração possa ser contratado por qualquer tipo de regime, celetista, processo seletivo simples e não apenas pelo RJU, que é um retrocesso muito grande”, avalia.
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