Cidades
Entregadores de aplicativos de delivery paralisam atividades em Maceió
Categoria pede aumento justo nas taxas de remuneração e melhorias nas condições de trabalho
Entregadores de aplicativos de Delivery paralisam atividades em Maceió. A categoria pede aumento justo nas taxas de remuneração e melhorias nas condições de trabalho. Eles se concentraram no Estacionamento do Jaraguá, em Maceió, e próximo ao Pátio Shopping na entrada do Benedito Bentes, na parte alta da capital, a partir das 13h, em protesto.
Por volta das 13h30, o grupo que estava no Jaraguá, fecharam um trecho da Avenida Fernandes Lima, sentido Centro, com as motos estacionadas fora da via, mas com suas caixas de entregas.
De acordo com Marcelo Ângelo, um dos entregadores que participa do ato em Maceió, disse que é preciso reivindicar, pois há três anos que a categoria não tem nenhum aumento.
"Aderimos a paralisação nacional para cobrar aumento em nossas taxas, em todo o país a categoria sofre. Aqui em Alagoas já faz três anos que não temos aumento. E trabalhamos em longa jornada e todos os dias da semana'', ressaltou Marcelo.

NACIONAL
Organizadores do "breque dos apps" alegam que a categoria enfrenta precarização e exigem um aumento justo nas taxas pagas. Júnior Freitas, uma das lideranças do ato em São Paulo, ressaltou: "Somos precarizados há muito tempo e sabemos que é a remuneração que dita o quanto tempo precisamos trabalhar e ficar na rua se arriscando".
A paralisação conta com a adesão de entregadores de 59 cidades e atos estão previstos em 19 capitais, incluindo Maceió, São Paulo, Manaus e Salvador.
A manifestação surge após o fracasso na regulamentação proposta pelo governo federal, que não conseguiu consenso após seis meses de negociações. Essa mobilização promete ser a maior da história, com vídeos convocando adesão circulando nas redes sociais.
A Associação que representa iFood e outros apps de delivery, como 99, Uber e Zé Delivery, diz que "respeita o direito de manifestação" dos entregadores.
Em nota, a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia) afirma que suas empresas associadas "mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores" e "apoiam a regulação do trabalho intermediado por plataformas digitais, visando a garantia de proteção social dos trabalhadores e segurança jurídica das atividades".
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