Cidades
Frevos e marchinhas animam a 34ª edição do bloco Maluco Beleza

Ao som de muito frevo e marchinhas de Carnaval, os usuários do Hospital Escola Portugal Ramalho curtiram a Folia de Momo, na tarde de ontem, durante a 34ª edição do Bloco Maluco Beleza.
A festividade carnavalesca contou com a participação do Rei e da Rainha do Carnaval, escolhidos entre os próprios pacientes. Comandando a maior festa popular do país, as majestades participaram também da votação da melhor fantasia e do folião mais animado.
Coube à Rainha do Carnaval, Roberta Alves abrir os festejos carnavalescos. “Eu tenho frevo no pé. Por isso fui escolhida a rainha. Hoje no Carnaval, ninguém fica parado”, ordenou a paciente ao lado da mãe, Fernanda Malta Feitosa.
O Rei do Carnaval foi o paciente Wiliam Adriano dos Santos, tentando acompanhar o ritmo da rainha, ele também caiu na folia. De forma mais discreta, coordenou a dança, sem esquecer do lanche. Picolé e pipoca ajudaram a tornar a tarde ainda mais animada.
A folia aconteceu em frente ao hospital psiquiátrico, no Farol, e contou com a participação de funcionários e familiares dos pacientes. O Bloco Maluco Beleza é o mais tradicional bloco voltado à saúde mental em Alagoas.
Neste ano, o Maluco Beleza desfilou no formato indoor (um formato mais concentrado) em frente à unidade assistencial da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). Em anos anteriores, o Bloco desfilava pelas ruas do bairro.
Neste ano, o tema do Maluco Beleza foi “Ainda Estou Aqui”. A animação ficou por conta Banda Ronda no Bairro.
A diretora do Portugal Ramalho, Helcimara Martins, estava bastante animada e afirmou que o Maluco Beleza é um dos momentos mais aguardados pelos usuários do hospital. “Fazemos questão de manter a tradição. Todos nós já esperamos pela festa que reúne folia e momentos de descontração entre usuários, servidores e familiares”, destacou.
Daniele Silva de Sena é usuária do Hospital Escola Portugal Ramalho pela segunda vez. Ao lado da mãe, Marinete da Silva, que aproveitou a visita para também cair na folia, a foliã aproveitava cada momento.
“É muito bom o Carnaval daqui. É seguro, todo mundo conhece todo mundo e ninguém mexe com a gente”, contou a paciente.
De forma lúdica e dividido em alas, de acordo com as especificidades de cada grupo de pacientes, um dos destaques foi a Nossa Casa, composto por mulheres idosas, pacientes menores de 18 anos e pessoas com deficiência intelectual.
A técnica de enfermagem Leandra Vieira estava coordenando a ala e animando as foliãs já que elas “disputam”, de forma didática, a ala mais animada”.
O evento tem o apoio da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) e do Comitê Gestor de Danos Extrapatrimoniais.
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