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Ufal amplia estudos sobre própolis para expandir exportação do produto

Universidade faz trabalho conjunto com a União dos Produtores de Própolis Vermelha de Alagoas (Unipropópolis)

Por Assessoria 07/02/2025 15h40 - Atualizado em 07/02/2025 18h20
Ufal amplia estudos sobre própolis para expandir exportação do produto
Pesquisadores de várias áreas também estão focados na extensão do selo de Indicação Geográfica (IG) do mel vermelho dos manguezais de Alagoas - Foto: Cortesia

Em busca de fortalecer e aumentar a produtividade da própolis vermelha e da marrom esverdeada, encontradas no estado, pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão avançando nos estudos sobre esses produtos para expandir as exportações. O que eles pretendem é ampliar a base científica e tecnológica para fortalecer a produção, integrando tecnologias sociais para aprimorar o cultivo e garantir o fornecimento sustentável.

É assim que grupos de pesquisa e inovação da Ufal, de várias áreas do conhecimento, estão trabalhando. Os estudos com as própolis vermelha e marrom esverdeada envolvem pesquisadores do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca) e dos institutos de Ciências Farmacêuticas (ICF), de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) e de Química e Biotecnologia (IQB).

Esses pesquisadores também estão focados na extensão do selo de Indicação Geográfica (IG) do mel vermelho dos manguezais de Alagoas e trabalham em conjunto com a União dos Produtores de Própolis Vermelha de Alagoas (Unipropópolis). Eles também têm interesse em desenvolver pesquisas agroecológicas, entomológicas, ecológicas, botânicas e farmacêuticas para aprimorar o escalonamento da produção e a qualidade da matéria-prima da própolis vermelha.

Segundo o professor do ICF, Ticiano Nascimento, que tem pós-doutorado na área de purificação e identificação de metabólitos secundários da própolis vermelha de Alagoas, a demanda pelo produto tem crescido significativamente. “Essa demanda é impulsionada pelo aumento do número de empresas alagoanas que utilizam a própolis vermelha em seus produtos e pela necessidade de expandir as exportações. Por isso, a parceria entre a Ufal e a Uniprópolis busca integrar tecnologias sociais para aprimorar o cultivo e garantir um fornecimento sustentável e de alta qualidade para atender ao mercado nacional e internacional”, destacou.

De acordo com Nascimento, os estudos da Ufal e o trabalho desenvolvido pela Uniprópolis representam um avanço significativo para o fortalecimento da cadeia produtiva da apicultura em Alagoas. “Além de garantir a valorização dos produtos locais, a pesquisa científica embasada contribui para a certificação de qualidade e para a ampliação do mercado nacional e internacional. A crescente demanda por produtos apícolas de alta qualidade, as descobertas sobre a própolis vermelha e a própolis marrom esverdeada podem posicionar nosso estado como um dos grandes polos produtores e exportadores do setor”, reforçou o docente.

O pesquisador considera que os estudos da Ufal e o trabalho desenvolvido pela Uniprópolis representam um avanço significativo para o fortalecimento da cadeia produtiva da apicultura em Alagoas. “Além de garantir a valorização dos produtos locais, a pesquisa científica embasada contribui para a certificação de qualidade e para a ampliação do mercado nacional e internacional”, revelou Nascimento.E acrescenta: “Com a crescente demanda por produtos apícolas de alta qualidade, as descobertas sobre a própolis vermelha e a própolis marrom esverdeada podem posicionar Alagoas como um dos grandes polos produtores e exportadores do setor.”

Da esquerda para direita: Ticiano Nascimento, apicultor Cícero, Jônatas Costa, mestrando do Ceca, e William Calixto, bolsista de iniciação científica de agroecologia
Da esquerda para direita: Arthur Tavares Ferreira Borges, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Matemática; Perla, aluna de iniciação científica de agroecologia; mestrando Jonatas Costa e pesquisadora Ana Prata
Da esquerda para direita: apicultor Cícero, de Colônia Leopoldina, mestrando Jonatas Costa, Ana Prata e Ticiano Nascimento
Trabalho de coleta das exsicatas (amostras) de Baccharis cinerae. Da esquerda para direita: mestrando Jonatas Costa, aluno de iniciação científica Aldyelsson e doutoranda Ranielly