Uma equipe do Instituto Biota de Conservação realizou o resgate de Cágados no Riacho Salgadinho, nesta quarta-feira (5), em Maceió, junto à equipe do IMA.

23 animais foram resgatados, alguns retirados da água, alguns na pista e outros estavam soterrados.

Apesar de não ser uma espécie-foco do Biota, o apoio foi dado, atendendo a uma solicitação do Ministério Público Estadual (MP/AL), órgão com o qual o Biota tem um Termo de Cooperação Técnica firmado (Nº 13/2024).

Os Cágados foram levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama/ IMA, onde irão receber o tratamento adequado.

Orientação:

Circulou um vídeo nas redes sociais de um homem colocando um Cágado de volta no riacho. A orientação para a população é que não faça isso, pois os bichos estavam tentando fugir da correnteza para se salvar.

A espécie de Cágado-de-barbixa (Phrynops geoffroanus) já havia sido registrada no local pelo presidente do Biota, biólogo Bruno Stefanis, em 2021. Na época, chegou a ser debatida a necessidade de realizar um censo para saber a situação desses animais no riacho e um possível resgate devido às obras.

“Essas chuvas fortes trouxeram à tona a necessidade de dar atenção à esses animais. É preciso fazer um estudo urgente sobre a situação dessa espécie no Riacho Salgadinho para que medidas de proteção sejam tomadas. Também é importante saber se a obra que está sendo realizada no local vem causando impacto entre essa população de Cágados”, afirmou o presidente do Biota, Bruno Stefanis.

Miguel Palmeira

Enquanto isso, a Rua Miguel Palmeira, no Farol, continua alagada, mesmo após a trégua da chuva. Motoristas enfrentam dificuldades e precisam desviar para evitar transtornos.

As autoridades seguem em alerta para os impactos das chuvas e a recomendação é que a população evite transitar em áreas alagadas.