Diretores do Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, estiveram na sede da CASAL e do Governo do Estado, no dia 22 de janeiro de 2025, depois das últimas notícias veiculadas, com data de possível leilão da CASAL, onde foram protocolados ofícios solicitando reunião urgente para discutir o tema.

Um ofício anterior já havia sido protocolado na CASAL no dia 11 de dezembro de 2025, pedindo uma reunião, onde a empresa e o governo digam, não só aos trabalhadores da CASAL, mas especialmente a sociedade alagoana, qual o projeto que o governo tem para a questão da água aqui no Estado de Alagoas.

Segundo Dafne Orion, presidenta do Sindicato dos Urbanitários, o governo que lançou um programa chamado ‘Mais Água Alagoas”, onde o Estado iria levar água a todos os alagoanos, agora, chega a notícia da venda da empresa, sabendo que a única forma de universalizar a água nesse país é por meio do compromisso com a água pública, por meio de uma gestão pública da CASAL”.

“Após mais de quatro anos do início do processo de privatização da água em Alagoas, a única vantagem para a população alagoana é a eficiência nas cobranças, de resto o povo perdeu”, diz a presidenta.

Em meio a tantas reclamações da população alagoana que hoje sofrem com a falta de água e o aumento de tarifa em todo o Estado, após a privatização da água, o Sindicato, preocupado com essa questão, vem mais uma vez solicitar esclarecimentos da CASAL, através de uma reunião com a máxima urgência.

Um outro ofício com o mesmo objetivo foi protocolado no Palácio do Governo, porque é importante o representante do governo, como acionista majoritário da CASAL, explicar todas essas informações.

A SEGOV é a secretaria hoje responsável pela CASAL. “Então é importante demais que o governo do Estado, depois das últimas notícias veiculadas, se posicione para que a gente tenha clareza junto com a sociedade alagoana de que projeto é esse que o governo tem para o saneamento aqui do Estado de Alagoas.”, diz Dafne.

“Nós não queremos que Alagoas vire uma São Paulo, onde as pessoas estão recebendo contas de 10 mil reais, que a conta de água hoje é um verdadeiro assalto aos consumidores e para toda a população de São Paulo. Então nós queremos que, de fato, Alagoas tenha mais água.”, encerra da presidenta.

O Sindicato aguarda o retorno das reuniões e, irá mobilizar os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, bem como os diversos setores da sociedade sobre essa questão, que atinge a toda população, alertando, mais uma vez, dos males da privatização da água e, a responsabilidade do Estado em levar a água para todos, um bem público, que deve ser direito de todos, sem qualquer discriminação de poder aquisitivo.

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Ascom

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