Cidades

Eleições para diretoria do Sindicato dos Professores de Alagoas acontecem em 14 de fevereiro

Prazo para o registro de chapas se encerra em oito dias, contados da publicação do edital

Por Assessoria 15/01/2025 19h34 - Atualizado em 15/01/2025 20h24
Eleições para diretoria do Sindicato dos Professores de Alagoas acontecem em 14 de fevereiro
Eleições no Sinpro Alagoas acontecem em fevereiro - Foto: Edilson Omena / Arquivo

Depois de idas e vindas de decisões judiciais, a eleição para a diretoria do Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas (Sinpro/AL) irá acontecer no dia 14 de fevereiro. O prazo para o registro de chapas se encerra em oito dias, contados da publicação do edital. O prazo para impugnação da candidatura é de 23 a 28 deste mês.

A eleição estava anulada, conforme decisão da 10ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AL), proferida no dia 13 de dezembro.

O atual presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas (Sinpro/AL), Eduardo Vasconcelos concorre à reeleição.

A professora Jandete Melo de Sena encabeça a chapa de oposição da atual diretoria cujo candidato a vice é o professor Sérgio Fonseca.

O mandato da diretoria do Sinpro, que existe há mais de 40 anos, é de quatro anos. A última eleição ocorreu no ano passado, no dia 14 de abril de 2023, e foi judicializada. À época, a chapa de oposições apontou “inúmeras irregularidades”.

Segundo Jandete Melo de Sena, na lista dos votantes, não constavam dados dos eleitores. “Houve falta de quórum e pessoas que não faziam parte da base votaram como educador social”, denunciou, ao completar que a atual gestão está no Sindicato há quase duas décadas e não cumpre o estatuto, afim de se manter na direção.

Ainda confirme integrantes da chapa de oposição, na eleição passada não teve urnas itinerantes, o que inviabilizou que professores de outros municípios pudessem exercer o direito ao voto.

“Houve apenas cinco urnas, sendo duas na sede do Sinpro, uma no colégio Santa Amélia, uma no Cesmac e uma no Shopping Maceió, desta forma os professores da Rede Privada não puderam votar, pois não houve divulgação e a lista que nos foi repassada não condiz com a realidade de filiados, pois muitos filiados não constava na lista e muitos que não faz parte mais da base, estavam com nomes na lista”.

Ainda conforme a chapa de oposição, o Sinpro não tem sede própria, não faz campanha salarial, não tem controle de seus filiados, as assembleias são esvaziadas, geralmente, é realizada pela própria gestão, pois não há divulgação para a categoria, é um Sindicato omisso que serve apenas para dar desconto de 40% para professores que tem filhos que estudam em escolas privadas.