Cidades
Menino com doença rara ganha cadeira motorizada
Família de Heitor, de seis anos, fez até vaquinha para adquirir equipamento

O Dia das Crianças, comemorado neste sábado, 12 de outubro, terá um significado ainda mais especial para o pequeno Heitor Amaral, seis anos de idade. Ele ganhou uma cadeira de rodas motorizada. A cadeira lhe dará mais autonomia, garantindo-lhe uma melhor locomoção. O menino é portador de uma doença rara, distrofia muscular congênita com deficiência de merosina.
A condição de saúde causa fraqueza muscular progressiva. O músculo do paciente, segundo a literatura médica, não produz energia, por isso, o portador dessa doença rara sente o peso do corpo de forma desproporcional e não consegue se levantar.
Desta forma, os músculos do Heitor Amaral não possuem força suficiente para fazê-lo andar, esticar os braços e realizar demais atividades consideradas comuns ao dia a dia de qualquer pessoa.
Em junho passado, a família do garoto iniciou uma campanha nas redes sociais, com o objetivo de conseguir dinheiro para comprar a cadeira de rodas motorizada. Entre o término da “vaquinha on-line” com o valor arrecadado e a chegada da cadeira foram quatro meses de espera. Tempo que, agora, o Heitor tira de letra. O pequeno disse que amou a cadeira.
Circulando pela casa, com bastante autonomia, Heitor vai aprendendo a criar liberdade dentro das possibilidades que a doença rara lhe permite. A cadeira, toda equipada, é a melhor disponível no mercado, atualmente.
Heitor gosta de jogar dominó com o primo e também de desenhar, pintar e brincar com as outras crianças. A nova cadeira protege todo o peitoral, pernas, pés e garante sustentação à cabeça contra qualquer tipo de lesão muscular já que ele não tem força no músculo.
O menino sorridente faz da sua doença rara a força para enfrentar os obstáculos impostos pela condição especial. No início da campanha, ele afirmou que se tivesse um gênio da lâmpada esse seria seu único pedido.
O garoto tinha uma cadeira de rodas convencional que já fora doada pela família de um paciente que tinha outro tipo de doença e faleceu. Como o pequeno está crescendo, a cadeira de rodas estava ficando pequena já que ele está se desenvolvendo.
A professora Mayara Amaral, 32 anos, mãe do Heitor, falou com emoção sobre o filho. “Meu filho é puro amor. Com a parte cognitiva completamente intacta, ele é muitíssimo inteligente. Interage perfeitamente. Tem absoluta noção de tudo que está ao seu redor. Sabe da sua situação e condição especial.
Conforme seus relatos, Heitor precisa da cadeira para ir ao banheiro na escola, ter mais autonomia, independência, brincar e ter mais acessibilidade nas ruas da capital que não são tão acessíveis a quem tem necessidades especiais.
O jornal Tribuna Independente acompanhou o caso. Depois da reportagem, em menos de duas semanas, o valor foi alcançado por meio de doações.
Bastante inteligente e comunicativo, o menino começou a estudar no ano passado, aos quatro anos. A família tinha receio de como seria seu desenvolvimento na escola e de que forma ele seria recebido pelos amiguinhos. Heitor cursa o nível dois, antigo Jardim 2. Neste ano, se forma doutor do ABC.
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