Cidades
Oficina marca retomada de diálogo com movimentos sociais em Alagoas

Movimentos sociais, servidores e colaboradores participaram da Oficina de Planejamento Participativo 2024 do Incra em Alagoas, realizada entre os dias 23 e 25 de julho, no auditório do Banco do Brasil, em Maceió, e no Campus de Engenharias e Ciências Agrárias
da Universidade Federal de Alagoas (Ceca – Ufal), em Rio Largo, região metropolitana da capital.
Durante os três dias foram discutidas as ações do órgão no estado para o período de 2024 a 2026. As discussões foram focadas no desenvolvimento de assentamentos, obtenção de terras e regularização de territórios quilombolas.
A oficina teve início com a reunião dos gestores e servidores para a apresentação dos objetivos e a metodologia do planejamento, apresentação do caderno de metas 2024, do programa Terra da Gente e a retomada da política para quilombolas. O primeiro dia de trabalho
serviu para a elaboração do plano de ação e preparação para o encontro com os movimentos sociais.
O encontro com os movimentos ocorreu no Ceca – Ufal, no segundo dia, e contou com a participação de representantes das entidades representativas de trabalhadores rurais de Alagoas. Após a escuta dos movimentos e representações foram apresentados os objetivos
e estratégias e formados grupos temáticos para o mapeamento das demandas.

Na mesa de abertura, Débora Nunes, da coordenação nacional do MST e assentada da reforma agrária, falou sobre o retorno do diálogo entre as entidades sociais e a autarquia, apresentou um resumo das pautas e destacou a importância da valorização dos servidores
do órgão. "Após a criação do assentamento é necessária a presença do estado para garantir a construção da casa, da liberação de créditos e da assistência técnica para garantir a produção", finalizou.
O presidente do Incra, César Aldrighi, destacou a importância de ouvir as demandas das famílias acampadas, dos movimentos sociais, dos quilombolas e dos servidores. "A gente abre o espaço no sentido de que as demandas venham, organizem a gestão e nós, do ponto
de vista administrativo, vamos transformar essas demandas em orçamento do órgão para alcançar as metas", considerou.
Júnior Rodrigues, superintendente do Incra em Alagoas, pontuou que é um momento em que o governo federal convida a sociedade civil, representada pelas lideranças dos movimentos sociais, de associações de quilombos e de agricultores familiares para, de uma forma
técnica, apresentarem suas pautas. "É importante frisar que, ao final da oficina, teremos uma matriz de ações do Incra a curto, médio e longo prazo, em atividades de regularização fundiária, cadastro de acampados e liberação de créditos com o objetivo de levar
políticas públicas ao campo", avisou.
No último dia da oficina foi elaborado e concluído o plano de ação com base na apresentação e absorção das demandas dos movimentos sociais.
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