Cidades
Apesar do preço, vendas crescem no Centro Pesqueiro
Consumidores têm reclamado dos valores “salgados”, mas vendedores estão animados e esperam fluxo ainda maior de clientes

Em plena Semana Santa, a procura pelo pescado no Centro Pesqueiro do Jaraguá começou a aumentar. Os vendedores estão animados e esperam um fluxo ainda maior de clientes no decorrer desta semana, mas os consumidores têm reclamado do preço “salgado”.
No local, é possível encontrar diversas espécies sendo comercializadas a partir de R$ 30 o quilo. “Temos tainha de R$ 30, cioba e cavala de R$ 40, dourado de R$ 55 e, além dos peixes, temos sururu de R$ 40 e camarão de R$ 60. Graças a Deus, estamos vendendo bastante e esperamos vender ainda mais a partir de amanhã e, principalmente, na quinta-feira, que fica lotado de gente”, contou a vendedora Marta dos Santos.
O comerciante Givaldo Francelino trabalha também com espécies a partir de R$ 30 e contou que todas têm saído bastante. “Temos atum sendo vendido por R$ 30; agulha, cavala e pargo por R$ 40; e frutos do mar como maçunim por R$ 40, sururu por R$ 50 e filé de siri por R$ 90 o quilo”, disse.
A vendedora Dione Cândido disse que a procura está boa e que reforçaram o estoque para suprir a demanda. “A procura está boa e vai melhorar ainda mais. Vamos funcionar até sexta porque sempre tem um atrasado, que deixa para a última hora. Já reforçamos o estoque para atender a demanda e temos produto de todo tipo e preço. Camarão, por exemplo, tenho de R$ 35, R$ 40, R$ 50 e até R$ 100. Carapeba a partir de R$ 45, dourado de R$ 50, filé de tilápia por R$ 70, além de outros produtos. Amanhã mesmo chegam mais mercadorias”, explicou.
Altos
Mas, por outro lado, os valores não estão agradando os consumidores. A autônoma Angélica Lopes foi apenas pesquisar os preços dos pescados, mas reclamou dos preços encontrados. “Esse é o primeiro local que eu venho, estou pesquisando e ainda vou em outros estabelecimentos, mas estou achando muito caro”, disse.
A funcionária pública Vânia Costa também reclamou dos preços e preferiu não levar o pescado para casa. “Aqui está caríssimo. Costumo comprar em frente a um supermercado perto da minha casa por um preço bem mais em conta. Costumo sempre pesquisar porque se não a gente não faz muita coisa. A situação está ruim”, contou.
Já a autônoma Arilane Karla também achou caro, mas preferiu levar para não ter que procurar em outros lugares. “Achei um pouquinho caro, mas estou levando mesmo assim para não ter o trabalho de procurar e porque nós sabemos que o peixe aqui tem qualidade, é peixe fresco. Eu costumo comer peixe, camarão, sururu, mas, no momento, só comprei o peixe porque os preços estão altos”, afirmou.
O instalador de internet Gilberto Pedro contou que já esperava encontrar os pescados mais caros nessa época e também preferiu comprar logo. “O preço está razoável, nessa época sempre aumenta mesmo, já esperávamos por isso. Comprei o peixe e o camarão já para garantir, não ter preocupação quando chegar a Sexta-feira Santa”, disse.
Para garantir mais comodidade para os consumidores e proporcionar aumento nas vendas para os comerciantes, no período que antecede a Semana Santa, a Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária ampliou o horário de funcionamento do Centro Pesqueiro do Jaraguá. O funcionamento que é das 6h às 14h foi ampliado até às 20h. Na Sexta-Feira Santa o horário será até 12h.
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