Cidades
Estudos sobre impacto de mineração nos Flexais aguardam avaliação
São 800 famílias na região que também foi afetada por atividade mineradora até agora sem solução para seus problemas

O imbróglio envolvendo a definição do destino de 800 famílias nos Flexais em Bebedouro, segue sem prazo para resolutivas. Apesar de estudos independentes – solicitado pelos moradores -, apontarem a relação do afundamento de solo na região, ainda não há posição oficial dos órgãos envolvidos. É que os estudos estão sendo avaliados e há a possibilidade de que avaliações complementares precisem ser realizadas no local.
Como explica o Ministério Público Federal (MPF), é preciso avaliar criteriosamente os estudos apresentados para entender se podem ser considerados de forma técnica para comprovar a relação.
“O GT do MPF mantém contato constante com a comunidade dos Flexais e segue analisando, junto com as entidades técnicas responsáveis, esses novos elementos trazidos pelos moradores, por meio de seus representantes, para saber se os documentos apresentados demonstram a necessidade de se produzir estudos adicionais para compreender a situação da região”, diz o órgão ministerial.
A última atualização do caso ocorreu esta semana com o Ministério Público Federal ampliando o prazo a pedido do engenheiro Abel Galindo para que apresente informações adicionais sobre o estudo que ele produziu. No documento, apresentado em abril à comunidade, o pesquisador confirma um raio de influência da subsidência nos Flexais. O MPF quer que Galindo dê detalhes de como chegou à conclusão.
“O MPF oficiou, ainda, o professor Abel Galindo, para que apresente as informações que foram prestadas aos moradores, em abril de 2022, detalhando se se trata de estudo científico ou documento de outro caráter, bem como as conclusões a que chegou, com os respectivos embasamentos técnicos e metodológicos, a fim de que possam ser compartilhados e analisados também pelos técnicos dos entes públicos competentes”, solicitou o MPF no início de junho.
Entre os moradores a expectativa é grande. Segundo o líder comunitário Marcelo Sarmento, o estudo é um dos últimos recursos que a comunidade tem para definir a situação.
“Estamos aguardando que esses documentos sejam analisados. Não fomos demandados de novo pelo MPF, apenas o professor Abel Galindo que não solicitou mais tempo porque precisou passar por um procedimento cirúrgico. Além do MPF, a Defesa Civil também recebeu a documentação e até agora não tivemos retorno. Também informamos por correspondência o CPRM inclusive pedindo apoio deles aqui, que voltassem a Maceió para entender o fenômeno, mas até agora não tivemos retorno. Nossa expectativa é boa, esperamos que com essas análises fique comprovado que de fato há relação da subsidência com as rachaduras e todos os problemas que os moradores dos Flexais vêm enfrentando e que foram agravados principalmente com as chuvas, só reforçando que é muito difícil permanecer por lá”, garante o morador.
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