Já diz o ditado: "Quem planta, colhe". E isso pode ser constatado no Centro de Apoio às Escolas em Tempo Integral (Caeti) V, a Escola de Campo de Arapiraca.

Quase três meses após o plantio, no Dia de São José, os alunos da Escola Municipal Manoel Humberto da Costa, localizada no bairro Batingas, retornaram esta semana para fazer a colheita do milho, que é bastante consumido pelos nordestinos nessa época do ano, por conta das festividades juninas.

De acordo com a superintendente Vanessa Pinheiro, todo o trabalho realizado na Escola de Campo é feito de forma educativa e contextualizada com o campo.

“Os alunos participam das ações na Horta Escolar de forma participativa, plantando, cuidando e colhendo os frutos aqui plantados. A Horta Escolar permite uma contextualização muito vasta de conteúdo a serem trabalhados em sala de aula, seja na matemática, português, ciências, meio ambiente. O professor trabalha a temática em sala de aula e contextualiza de forma prática no campo ao ar livre, e dessa forma os alunos aprendem também a preservar e a cuidar do meio em que vivem”, indicou a superintendente.

Produção da merenda

Ainda segundo ela, todo o alimento colhido é utilizado para o preparo da própria merenda da Escola de Campo, além de ser partilhado com as demais escolas da Rede Municipal de Ensino que participam do projeto Horta Escolar como complementação do lanche.

“Esse trabalho permite a educação e aprendizado tanto de alunos como de agricultores familiares do nosso município, com ele os filhos de agricultores podem levar práticas simples como a compostagem para dentro de casa e assim poder começar seu próprio quintal produtivo. Essa é a educação que está Inovando através do Campo e do Meio Ambiente através de práticas agroecológicas”, apontou Wanessa Pinheiro.

Na última semana, os centros de Educação Infantil Maria de Lourdes Pereira Cavalcante e Pedro Bento, bem como as escolas Professora Maria Pastora, Benjamin Felisberto da Silva e Zélia Barbosa Rocha foram contempladas com frutas e verduras da Horta Escolar do Caeti-V.

Os alimentos foram utilizados como complemento da merenda das instituições de ensino, beneficiando centenas de alunos e alunas.