Cidades

'Políticas públicas criadas em Alagoas não podem ser descontinuadas', diz secretário

Secretário de Estado da Saúde afirma que políticas públicas asseguram saúde para quem mais precisa

Por Suely Melo com Ascom Sesau/AL 05/03/2022 16h37
'Políticas públicas criadas em Alagoas não podem ser descontinuadas', diz secretário
Alexandre Ayres destaca que políticas públicas da saúde devem ser permanentes para atender as necessidades dos usuários do SUS - Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau/AL

A criação de políticas públicas assegurou à população alagoana o acesso à saúde de qualidade e a garantia de continuidade das ações desenvolvidas no Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado. Alguns dos destaques de políticas públicas é o Programas Ame-se, que mudou a vida de muitas alagoanas por meio da reconstrução mamária e o Programa AVC Dá Sinais, que por meio de telemedicina tem ajudado muitos pacientes a serem atendidos rapidamente, assim evitando várias sequelas da doença.

Para o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, a criação e execução de políticas públicas por meio de estudo permitem que programas não sejam descontinuados. “Na minha passagem pela Sesau eu tive um cuidado de criar políticas públicas, porque o grande problema das gestões é que se criam projetos com começo, meio e fim, porque quando um novo gestor assume, talvez aquele não seja o foco dele principal e aquele projeto vai para a gaveta. E a partir da nossa gestão, conversando com os técnicos, nós criamos políticas públicas. Por exemplo, não tem mais como acabar com o Ame-se, porque esse projeto já devolveu a auto estima para mais de 30 mulheres aqui no Estado, mesmo nesse período de pandemia. Alagoas fazia apenas uma cirurgia de reconstrução mamária por ano lá no Hospital Universitário (HU) e hoje fazemos no hospital público do Estado. O programa AVC Dá Sinais também é um programa inovador, que por meio de telemedicina ajuda muitos pacientes”, salientou Ayres.

O Programa Ame-se vem realizando sonhos e ajudando a recuperar a autoestima e bem-estar das mulheres alagoanas que passaram pelo câncer de mama e tiveram o seio ou uma parte dele removidos. O programa tem o objetivo de zerar a fila de espera pela cirurgia em todo o estado.

Já o Programa AVC Dá Sinais ampliou a rede de cuidado de pessoas acometidas pelo AVC, com quatro hospitais de referência, todos com tomógrafo, equipe capacitada e um aplicativo que agiliza a conduta médica e a transferência do paciente para o hospital de referência mais próximo.

Antes desse programa, apenas o Hospital Geral do Estado (HGE) possuía Unidade de AVC em Alagoas. E agora, além do HGE, as unidades estão também no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), no Hospital Regional da Mata (HRM) e no Hospital de Emergência do Agreste (HEA). Além deles, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão aptas para receber os pacientes como porta de entrada e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) é habilitado para realizar o transporte do paciente até uma unidade de saúde mais próxima.

“Chegamos até aqui, mas tenho muita humildade e pé no chão para reconhecer que o caminho ainda é longo. A população precisa de muito acesso à saúde e os próximos governantes terão o desafio de manter o que a gente equilibrou, o que criamos e estruturamos e continuar avançando porque a saúde é a prioridade na vida de todos”, garantiu Ayres.