Cidades

Administradora de Condomínio divulga fake news para clientes e tenta burlar a CCT 2022

Informação é do Sindecon, entidade que representa os trabalhadores do setor

Por Divulgação 27/01/2022 10h15
Administradora de Condomínio divulga fake news para clientes e tenta burlar a CCT 2022
Reprodução - Foto: Assessoria
Muitas empresas de administração de condomínio, objetivando pagar salários inferiores aos seus funcionários, estão utilizando práticas cada vez mais criminosas. A primeira administradora que tentou se beneficiar de salários mais baixos foi a empresa Prolar, que, ao perder ação na Justiça do Trabalho, foi obrigada a reajustar o salário e cesta básica dos trabalhadores, no entanto, na prática ainda não se sabe se a decisão está sendo cumprida. Se não bastasse a derrota da empresa Prolar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), e na Justiça do Trabalho, a empresa Placar do Grupo Ferreira Hora, também quer pagar menos aos seus funcionários. No início desta semana, uma mensagem partiu do diretor da empresa Paclar para grupos de WhatsApp e para todos os condomínios por eles administrados, informando que o SECOVI e SINDLIMP realizaram convenção coletiva e reajustaram salário e cesta básica dos funcionários de condomínio, mas na verdade é uma Fake News. A nota enviada pela Paclar é mentira, não existe nenhuma convenção coletiva celebrada entre o SECOVI e o SINDLIMP, não se sabe qual o intuito da empresa, sabe-se apenas que o sindicato que realmente representa os trabalhadores em condomínios, o Sindecon, foi o único que o Secovi assinou a convenção coletiva e esta está homologada no MTE e o sindicato tomará todas as medidas judiciais para não permitir redução salarial e nem de cesta básica, dos trabalhadores. ‘’Necessários informar também que todos os síndicos e condomínios administradores por estas empresas também responderão por eventuais transgressões a direitos dos trabalhadores, mesmo aqueles síndicos que pensam que porque são funcionários terceirizados não tem responsabilidades, pois tem sim e toda’’, alerta sindicato. ‘’A dúvida que resta é: Qual o intuito dessas grandes empresas em querer celebrar acordos com o SINDLIMP, sindicato este que não tem sua base em condomínios, e nem está apto dentro do MTE para celebrar nenhum documento; estariam elas se beneficiando de alguma coisa?’’, questiona a direção do Sindecon. [caption id="attachment_495391" align="aligncenter" width="800"] Divulgação[/caption] A reportagem tentou contato com a empresa Prolar via telefone para um posicionamento em relação as acusações, mas até o momento não obteve retorno. Já com o Grupo Placar não foi possível contato, número passado a reportagem não pertencia ao grupo.