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Juiz John Silas morre aos 70 anos em Maceió vítima da Covid-19

John Silas ingressou na magistratura alagoana em setembro de 1995 e estava à frente da 8ª Vara Criminal da Capital

Por Texto: Rívison Batista com assessoria 13/05/2021 19h28
Juiz John Silas morre aos 70 anos em Maceió vítima da Covid-19
Reprodução - Foto: Assessoria
Morreu, nesta quinta-feira (13), em Maceió, o juiz e professor John Silas da Silva, vítima da Covid-19. O magistrado tinha 70 anos de idade e faleceu no mesmo dia da primeira visita do presidente Jair Bolsonaro à cidade. Silas estava internado em um hospital particular da capital alagoana desde o último dia 10 de março. John Silas fazia uso do ECMO, que é um equipamento que serve como pulmão artificial. A Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) confirmou o óbito. O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJAL), desembargador Klever Rêgo Loureiro, lamentou profundamente o falecimento do juiz e professor. Em nota, o desembargador disse que John Silas, ao longo de sua carreira como magistrado, prestou relevantes serviços à Justiça Estadual, notabilizando-se pela dedicação às varas criminais de Arapiraca e Maceió, especialmente na condução de julgamentos no Tribunal do Júri. “Destacava-se igualmente na celebração de casamentos coletivos, tornando-os cerimônias que se revestiam de características próprias e, também, de conteúdo espiritual emocionante capaz de a todos encantar. Sua obra, dedicação e exemplo jamais serão esquecidos”, frisou o presidente do TJAL. Casos emblemáticos John Silas ingressou na magistratura alagoana em setembro de 1995 e estava à frente da 8ª Vara Criminal da Capital. Ele atuou em diversos julgamentos emblemáticos no estado, como o do caso Bárbara Regina e do ex-cabo Luiz Pedro. Ele também era professor na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) de Direito Processual Civil, Ética Profissional e também atuava no Escritório Modelo da instituição. Dos 65 dias internado, o magistrado permaneceu durante 45 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Até a conclusão desta reportagem, não havia informações sobre velório e sepultamento do magistrado.