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Igreja celebra 83 anos da morte do beato conhecido como menino Petrúcio Correia

Veja a história no link do Youtube disponibilizado na matéria

Por Divulgação 24/04/2021 13h12
Igreja celebra 83 anos da morte do beato conhecido como menino Petrúcio Correia
Reprodução - Foto: Assessoria
O menino Petrucio Correia nasceu no dia 3 de fevereiro de 1927 na Rua Ouro Preto no Farol, em Maceió. Era filho Francisco Aprígio Correia e de Maria Menezes Correia. Um casal humilde que tentava criar e educar Petrúcio e mais sete irmãos. Infelizmente o pai veio a falecer em 1935, o que, inevitavelmente, veio a desestruturar toda a família. Em vida, o pai além de policial militar, também vendia verduras no mercado. O pior ainda estava por vir, e nos meses e anos posteriores, um doença foi se alastrando e matando os filhos da já sofrida família.. Um a um, foram falecendo, até que sobraram de filhos somente Petrúcio e dois irmãos. A mãe desesperada, por nome de Maria, mas, também muito conhecida como Dona Maroca, buscou ajuda na chamada Casa do Pobre, onde pediu guarida na instituição da Arquidiocese que ainda se chamava Colônia de Mendigos. Nesse novo ambiente, Petrúcio, tímido focava em seus estudos e ajudava as freiras na jardinagem. Nas horas vagas, gostava de jogar futebol com os outros órfãos que chegavam a algumas dezenas, na época. Petrúcio mostrou uma boa adaptação, evoluindo muito no estudo e devoção religiosa, participando da comunhão e se confessando às quartas-feiras. Devoto de Nossa Senhora, era diretor do Apostolado da Oração sendo um líder em sua comunidade. O monsenhor Antônio reconheceu cedo o interesse e dedicação do menino, chegando a o batizar. Suas atitudes passaram a ser admiradas pelos religiosos, Por exemplo, quando certa vez, lhe foi solicitado por uma madre que fizesse umas compras no centro de Maceió, e ao voltar todos suado, justificou que economizou o valor do transporte para que sua mãe pudesse comprar açúcar. Um dia, o jovem caiu doente sentindo fortes dores no intestino e apresentando muita febre. Mandaram que ficasse em repouso, mas, Petrúcio disse que “com febre não se brinca”, solicitando que um padre lhe desse os últimos sacramentos. Uma irmã sobrevivente já trabalhava como enfermeira e vendo melhora no menino, o perguntou brincando se ele queria ficar bom ou ir para o céu. Ele rindo respondeu que, com certeza, preferiria ir par ao céu, mas, não queria deixar a mãe sozinha. Seu quadro voltou a piorar e os presente resolveram chamar o padre Medeiros Neto(há depoimentos indicando que foi o monsenhor Antônio Valente) para fazer a confissão e lhe dar o último sacramento. Pela conversa que tiveram, o padre teria dito: “Confessei um santo!”. O menino Petrúcio veio a falecer na tarde do dia 24 de abril de 1938 de febre tifoide, como registrou o médico J. Vasconcelos no atestado de óbito. Tinha 11 anos de idade. O menino já era considerado santo, e muitos compareceram ao seu enterro. Logo após a sua morte, o seu túmulo no Cemitério de São José, no Trapiche da Barra, em Maceió, passou a ser procurado principalmente pela população mais pobre, que acendia velas para ele, deixando também placas e ex-votos em agradecimento por graças alcançadas. Logo após a sua morte, o seu túmulo no Cemitério de São José, no Trapiche da Barra, em Maceió, passou a ser procurado principalmente pela população mais pobre, que acendia velas para ele, deixando também placas e ex-votos em agradecimento por graças alcançadas. O tumulo do santo maceioense está no cemitério publico de São José , no bairro do Prado, aberto a visitação. Vale realmente a visita. https://www.youtube.com/watch?v=NdruYoYART0