Cidades

Comerciários protestam no Centro de Maceió por direitos

Sindicato do Comércio Varejista de Maceió disse que já apresentou duas propostas aos trabalhadores com à fixação do piso salarial em R$ 1.125,00 e o aumento de 20% no valor pago a título de ajuda alimentação, mas foram recusadas

Por Tribuna Hoje 04/02/2021 15h53
Comerciários protestam no Centro de Maceió por direitos
Reprodução - Foto: Assessoria
Um grupo de comerciários de Maceió realizou um protesto na manhã desta quarta-feira (4), no calçadão do comércio reivindicando direitos ao patronato. Com cartazes e alto-falante, representantes da categoria disseram não à proposta, que para eles é indecente feita pelos patrões. O ato foi construído pela diretoria do Sindicato dos Comerciários com o apoio e a solidariedade do movimento sindical. [caption id="attachment_425434" align="aligncenter" width="698"] Foto: Edilson Omena[/caption] A ideia segundo a categoria é estimular a base de comerciários para o comércio. Para eles, é um processo de construção. Participaram do ato entidades como a Central única dos Trabalhadores (CUT)  e sindicatos dos Urbanitários, Vigilantes Bancários, Petroleiros, Sintel, Rodoviários, Ferroviários e movimento sociais, além de familiares de trabalhadores. PATRONATO O Sindicato do Comércio Varejista de Maceió (Sincomércio) avalia que a atuação política de sindicalistas têm travado a negociação com os trabalhadores do setor em Maceió. Segundo o presidente do Sincomércio, Silvio Arruda, os empregadores já apresentaram duas propostas ao sindicato dos trabalhadores, mas ambas foram recusadas. “Demos ganho real, apresentamos proposta de ajuda para alimentação, que não é obrigatório, mas mesmo assim o sindicato recusou”. Entre as propostas apresentadas pelo Sincomércio e que foram recusadas pelo sindicato dos trabalhadores está à fixação do piso salarial em R$ 1.125,00 e o aumento de 20% no valor pago a título de ajuda alimentação. O Sincomércio pontuou também que mesmo com a intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), não houve aceitação das condições. Arruda expôs ainda que há décadas não havia embate judicial entre os patrões e o sindicato dos trabalhadores. Para Arruda, antes não havia embate porque o sindicato era presidido por alguém do ramo que entendia do assunto. ‘’Agora, atual gestão do sindicato dos trabalhadores é de sindicalistas ligados a movimentos nacionais e que não atuam diretamente na área fim que representam. Ele detalha ainda que o principal interesse dos dirigentes é o ganho de capital político’’. O presidente do Sincomércio finalizou dizendo que lamenta tal situação porque atrapalha a vida dos trabalhadores.