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Proximidade das festas faz subir procura por testes de Covid-19

Por Redação 25/12/2020 10h27
Proximidade das festas faz subir procura por testes de Covid-19
Reprodução - Foto: Assessoria
A proximidade das festas de fim de ano fez aumentar a procura por testes para detecção de Covid-19. Muitas pessoas acreditam que realizar o teste antes das tradicionais reuniões familiares “evitaria” o contágio. Num laboratório em Arapiraca, segunda maior cidade de Alagoas, a alta na demanda chegou a 30%. De acordo com o farmacêutico e proprietário do laboratório, João Vitor Sales, o crescimento começou a ser sentido há cerca de quinze dias. “Há mais ou menos umas duas semanas observamos um aumento na procura por testes de Covid-19. Nada muito assustador ou parecido com o início da pandemia e os meses de maio e junho quando a procura foi absurda, mas houve sim um crescimento, em torno de 30%”. Sales afirma que o período festivo é um dos motivos que impulsionou o aumento. “Vem o advento de alguns casos positivos e quando acontecem os casos positivos na família, os familiares acabam procurando para fazer também. E as festas natalinas as pessoas acabam fazendo o teste para saber se está com o vírus ou não para evitar de se reunir, e isso aumenta a procura mesmo”, avalia. CUIDADOS Este mês, a Fiocruz divulgou uma cartilha contendo orientações a serem seguidas durante as confraternizações de fim de ano. A Fundação recomenda que os encontros reúnam o mínimo possível de convidados e que ocorram em espaços abertos e com ventilação. Além disso, o protocolo inclui a utilização de máscaras e a retirada delas apenas durante as refeições. Outra orientação é não compartilhar talheres ou copos. Espaços para lavar as mãos e disponibilização de álcool gel, utilizar utensílios descartáveis, toalhas de papel e de preferência bebidas individuais. O infectologista Fernando Maia reforça a necessidade de cuidados, da prevenção e de se evitar a propagação do vírus. “Não há possibilidade de evitar a epidemia, há somente a possibilidade de diminuir o pico epidêmico em número de casos e distribuí-los ao longo do tempo a fim de que o sistema de saúde consiga absorver todos os casos em suas diversas complexidades, e com isto evitar o maior número de óbitos possível”, diz Maia.