Cidades

2,58% da população alagoana tiveram algum sintoma para Covid-19 em novembro

Dados são da PNAD Covid-19, divulgada na terça-feira (23) pelo IBGE

Por Ascom IBGE/AL 23/12/2020 13h57
2,58% da população alagoana tiveram algum sintoma para Covid-19 em novembro
Reprodução - Foto: Assessoria
86 mil pessoas, 2,58% da população, afirmaram terem sentido algum sintoma referenciado para Covid-19. Este número representa uma queda considerando que em outubro 114 mil (3,40%) pessoas fizeram a mesma afirmação e em maio 405 (12,13%) mil pessoas. Os dados são da PNAD Covid-19, divulgada na terça-feira (23) pelo IBGE. Em maio, quando ocorreu a primeira divulgação desses dados, 405 mil apresentaram algum sintoma para Covid-19. Além disso, 110 mil pessoas, 3,3% da população, afirmaram que já fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus e testaram positivo. Desse total, 59,5% eram mulheres, 10,9% tinham 60 anos ou mais de idade, 67,3% se declararam pretos ou pardos, 23,6% sem instrução ou fundamental incompleto e 58% residiam em domicílios cuja renda familiar per capita era de no máximo um salário mínimo. Diminui o volume de domicílios com auxílio emergencial Em 58,4% dos domicílios alagoanos pelo menos uma pessoa recebeu auxílio emergencial em novembro. Essa taxa representa uma queda em relação a outubro, quando foi registrado que 60,4% dos domicílios haviam recebido o auxílio. Também houve registro de queda na média do rendimento proveniente do auxílio emergencial recebido pelos domicílios: era R$ 950,00 em maio, atingindo o maior pico em agosto com R$ 1.082,00 e o menor justamente em novembro com R$ 691,00. Já em relação ao nível de ocupação da força de trabalho em Alagoas, em novembro ocorreu aumento em relação a outubro, saindo de 36,9% para 37,6%, retornando ao patamar registrado em maio que foi de 37,3%. A taxa de desocupação se mantém estável, na casa dos 15,9%. A taxa de informalidade ficou em 41,1%. Levemente acima da registrada em outubro (39,9%) indicando estabilidade, mas significativamente abaixo da taxa calculada em maio (43,8%). A presença de itens básicos de limpeza e proteção se manteve alta nos domicílios alagoanos e menos pessoas mantêm medidas de restrição A presença de itens básicos de limpeza e proteção se manteve alto ao longo dos meses de maio a novembro, período de vigência da pesquisa. Sempre acima dos 95% para álcool 70% ou superior, sabão e detergente, máscaras e água sanitária ou desinfetante. A exceção foi as luvas descartáveis, cuja posse foi registrada para 28,8% em novembro. Em novembro 7,60% da população alagoana não adotou nenhuma medida de restrição de contato com outras pessoas. Este percentual condiz com a diminuição da adesão da população a algumas medidas de restrição: o percentual da população que ficou rigorosamente isolada sai de 10,24% em outubro para 8,70% em novembro, e os ficaram em casa e só saíram por necessidade básica era 43,47% em outubro e 41,49% em novembro. Os estudantes seguem impactados pelas medidas de suspensão das aulas presenciais Em novembro 15,47% dos estudantes alagoanos não tiveram atividades escolares disponibilizadas. No Brasil esse percentual ficou em 11,2%. Os maiores percentuais foram registrados na Bahia (30,91%) e no Amapá (29,86%). No Nordeste os menores percentuais foram registrados no Ceará (4,95%) e na Paraíba (8,11%).