Cidades

Procura por material escolar aumenta movimento no Centro de Maceió

Produtos licenciados são os preferidos das crianças, segundo vendedores, porém mais onerosos para bolso do consumidor

Por Lucas França com Tribuna Independente 07/01/2020 09h04
Procura  por material escolar aumenta movimento no Centro de Maceió
Reprodução - Foto: Assessoria
Apesar do mês de janeiro ser considerado fraco para o varejo, a volta às aulas movimenta algumas lojas especializadas em material escolar. No Centro da Capital alagoana a procura por produtos solicitados pelas escolas estava intensa nesta segunda-feira (6). De acordo com os vendedores, a pesquisa pelos materiais escolares costuma iniciar ainda em dezembro, mas eles garantem que as vendas acontecem nas primeiras semanas de janeiro. “Na realidade, a pesquisa começa ser feita pelos responsáveis das crianças ainda em dezembro, mas a venda mesmo inicia agora em janeiro. Este é um mês bom para a venda destes produtos que são específicos para esse período do ano. Então, a loja investe bastante com muitos itens diversificados para agradar as crianças e os pais”, disse os vendedores Thaísa Verônica e Joelson Augusto. Ainda de acordo com Thaísa, os preços também costuma atrair o consumidor, já que a lista escolar costuma ser grande. “Eles pesquisam e tentam adaptar o que a criança quer, com o que eles podem gastar. Por isso, existe essa variedades de produtos. Por exemplo, temos cadernos a partir de R$ 7 podendo chegar até R$ 30 em média a depender da marca, mochilas de R$ 30 até R$ 290. Os produtos mais básicos como lápis, temos a partir de R$ 0,25 centavos. Mas a criançada que costuma vim com os pais apostam muito nos cadernos e produtos licenciados. E estes costumam ser mais caros’’. O Caderno de Lucas Neto, Patrulha Canina e outros desenhos famosos são os mais procurados nas papelarias segundo os vendedores. Alguns itens tiveram reajuste, segundo pesquisa do Procon Maceió   A atendente Núbia Carvalho aproveitou a ida ao Centro para fazer pesquisa do material escolar do filho de 7 anos. “Eu costumo pesquisar em várias lojas, pois sei que os preços costumam oscilar de uma loja para outra. Costumo levar tudo de uma vez. E tenho uma técnica para diminuir os gastos. Costumo não trazer meu filho porque assim consigo comprar todo o material mais barato, as crianças escolhem sempre os mais caros. Aí a gente compra um caderno que eles querem ou mochila e demais da lista a gente compra o mais barato’’, diz Núbia. A estudante Alana Oliveira foi ao Centro justamente com o intuito de fazer a compra de todo o material escolar do irmão e a lista é grande segundo ela. “No geral, os preços dos materiais convencionais estão iguais ao ano passado. Mas é fato que alguns itens da lista tiveram um aumento. Na verdade, a gente nota que tem material que é para a escola e alguns desnecessários. Mas vamos levar tudo de uma vez, porém, alguns itens em lojas diferentes por conta do preço’’, ressalta Alana. PROCON A lista dos materiais escolares é uma das despesas que mais pesam no orçamento nesta época. Por isso, o Procon Maceió acompanhou durante todo o mês de dezembro os preços de 35 produtos, em seis estabelecimentos da capital. O levantamento foi feito com base nos materiais escolares permitidos, já que existem alguns que as instituições de ensino não podem solicitar aos consumidores como, por exemplo, álcool, tonner para impressora, material para escritório e limpeza em geral, entre outros. Os fiscais constataram que os produtos mais procurados como cadernos de uma e 12 matérias, papel sulfite e caneta esferográfica (preta, azul ou vermelha) sofreram reajuste de até 5%, isso quando comparado com o fim de 2018 e o início de 2019. Os cadernos de uma matéria custam de R$ 5,99 a R$ 22,95.  Este mesmo produto pode sofrer uma variação de mais de 80% de uma loja para outra. Além desses, outros produtos também sofreram reajuste. Além da velha pesquisa de preço, o diretor-executivo do Procon Maceió, Leandro Almeida, fala sobre as alternativas para quem deseja economizar um pouco mais. “A dica também é reaproveitar materiais do ano anterior e, se possível, realizar compras coletivas com outros pais. Além, é claro, usar a estratégia de pedir descontos ou pagar à vista, pois muitos estabelecimentos oferecem vantagens para os que os optam por essa forma de pagamento”, explicou Almeida.