Cidades

Profissionais dispensados pela Equatorial realizam ato contra demissões

Ato ocorre nesta sexta-feira, dia 30 de agosto, a partir das 08 horas da manhã, em frente ao prédio sede da Equatorial na Av. Fernandes Lima

Por Tribuna Hoje com Assessoria 29/08/2019 17h54
Profissionais dispensados pela Equatorial realizam ato contra demissões
Reprodução - Foto: Assessoria
Demitidos da Equatorial, seus familiares, sociedade civil organizada e a população em geral, juntamente com o Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, realizam mais um ato contra as demissões em massa que a empresa continua realizando em Alagoas. O ato ocorre nesta sexta-feira, dia 30 de agosto, a partir das 08 horas da manhã, em frente ao prédio sede da Equatorial na Av. Fernandes Lima. Após pouco mais de quatro meses da privatização da Ceal, o sindicato afirma que houve a queda na qualidade dos serviços, o aumento da tarifa e, em especial, demissões em massa, que atingem diretamente os trabalhadores que entraram através de concurso. Segundo os Urbanitários, já são mais de 600 famílias que saíram da Equatorial desde que o grupo financeiro assumiu o controle da antiga Ceal. "Mesmo com toda a disposição do Sindicato para negociar uma alternativa, a empresa se mantém intransigente, demitindo semanalmente dezenas de trabalhadores, muitos deles jovens que iniciaram suas carreiras no serviço público recentemente", diz o sindicato. Para o sindicato, as demissões não fazem sentido, pois a mão de obra é necessária e a Equatorial teria que recontratar pessoal especializado através de empresas terceirizadas. "Demitidos já possuem salários compatíveis com o mercado local. Além disso, não irão precisar de capacitação, pois já são treinados e qualificados para atuar na área", divulgou a categoria. Os Urbanitários terminam a nota relatando que "o Sindicato repudia, mais uma vez, essa onda de demissões em massa e apela aos políticos, que possam agir em relação a essa situação, que atinge diretamente a população alagoana, com a queda da qualidade dos serviços, com mão de obra precarizada e, a economia alagoana, pois aumenta ainda mais o contingente de famílias que perdem seus empregos, levando a piorar ainda mais a situação econômica do Estado de Alagoas".