Cidades

Menina de quatro anos morre e é oitava vítima da H1N1 em Alagoas

Criança estava internada há dez dias no HGE e teve o quadro agravado; família afirma que ela foi vacinada

Por Tribuna Hoje com Redação 12/06/2019 08h07
Menina de quatro anos morre e é oitava vítima da H1N1 em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
A gripe H1N1 fez mais uma vítima em Alagoas. Uma criança de quatro anos é a oitava vítima da doença somente este ano. A menina, identificada como Hilary Sofia, estava internada há dez dias no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde tratava da doença; Seu quadro se agravou e ela morreu nesta terça-feira (11). A família afirma que a criança foi vacinada durante a campanha contra a gripe, mas os médicos acreditam que ela tenha contraído do vírus antes de ser imunizada. Familiares disseram que a criança passou a apresentar sintomas de gripo uma semana depois de ser vacinada. Hilary Sofia não teve complicações enquanto esteve internada, mas nos últimos dias passou a tossir, a sentir falta de ar e o quadro se agravou. Ela ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu. De acordo com as informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Alagoas já registrou 78 casos da doença nos primeiros seis meses do ano. A campanha de vacinação foi encerrada no dia 31 de maio e cerca de 19 mil crianças não foram imunizadas em Maceió. O Portal Tribuna Hoje entrou em contato com a Sesau para confirmar a morte da menina, mas foi informado pela assessoria do órgão que não trata de casos específicos. Mas os 8 óbitos causados pela doença estão confirmados. Em Maceió, a meta de 93% foia tingida, porém, dois grupos prioritários ainda não atingiram a meta. Apesar do Ministério da Saúde (MS) ter anunciado que as vacinas seriam liberadas para toda a população, nos postos da capital de Alagoas as doses não foram liberadas. A técnica do Núcleo de doenças imunopreviníveis da Sesau, Claudeane Nascimento , que é preciso que haja uma reserva técnica para as crianças que estão sendo vacinadas pela primeira vez, que tem a segunda dose com 30 dias e as gestantes que ao longo do ano podem estar engravidando e vão procurar a vacina. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que as doses só poderão ser liberadas para toda a população caso o Ministério da Saúde envie vacinas extras para o estado.