Cidades

Sindicato visita trabalhadores no 1° dia de Equatorial

Dirigentes relatam apreensão dos funcionários da antiga CEAL com as mudanças

Por Assessoria 19/03/2019 17h51
Sindicato visita trabalhadores no 1° dia de Equatorial
Reprodução - Foto: Assessoria
Na segunda-feira (18) a CEAL passou para o comando da Equatorial Energia. Neste dia o Sindicato dos Urbanitários esteve nos locais de trabalho conversando com a categoria sobre o novo momento que se inicia, com a nova experiência de trabalhar em uma empresa privada. Segundo os dirigentes, as visitas se deram devido ao momento de apreensão dos funcionários, que esperam com ansiedade por informações sobre o processo de transferência do controle da União para a iniciativa privada, sobretudo sobre as mudanças que deverão ocorrer. Segundo relatos da assessoria, membros do coletivo de comunicação do Sindicato foram impedidos de participar da coletiva de imprensa realizada no início da tarde, onde seriam repassadas informações de interesse dos trabalhadores sobre a chegada da nova direção. Na oportunidade, a entidade que representa os/a trabalhadores/a reivindicou a oportunidade de ficar a par do assunto. "Apesar do Sindicato possuir veículos de comunicação como jornal, site e trabalhar com mídias sociais, a empresa não permitiu que o setor de imprensa do sindicato pudesse ouvir o relato da nova direção", indagou a assessoria. O Sindicato registrou sua presença e seu inconformismo com a negativa de participação, esperando que a Equatorial Energia respeite a luta dos/a trabalhadores/a, seus direitos e garantias legais, mantendo uma relação de diálogo e entendimento com a entidade que representa legitimamente a categoria. Em breve serão iniciadas as negociações do acordo coletivo, que já foi aprovado e, que agora, será discutido com a direção da Equatorial. A expectativa é que esse processo seja respeitoso, garantindo as conquistas da categoria ao longo de sua história. O Sindicato reafirmou que uma empresa só é forte quando seus/a trabalhadores/a são respeitados e tratados com dignidade e, quando entende que seu maior patrimônio são seus trabalhadores/a.