Cidades

Professores do interior protestam em Maceió contra prefeitos sobre os precatórios

Maceió na manhã desta segunda-feira, foi invadida por centenas de professores procedentes de mais de 20 municípios. Ele  fizeram um grande manifesto sobre seus precatórios a pé, com carro de som, faixas e cartazes, entre a Praça Centenário no bairro do Fa

Por Edmílson Teixeira 28/05/2018 16h22
Professores do interior protestam em Maceió contra prefeitos sobre os precatórios
Reprodução - Foto: Assessoria
A história do pagamento dos precatórios oriundos do Fundef, sobretudo para os professores dos municípios alagoanos, vem causando muita polêmica entre prefeito e a categoria. É que ainda existem 33 Prefeituras que estão prestes a receber os milionários repasses do governo federal; só que os gestores já foram advertidos por meio do MPE/AL, inclusive assinaram um pacto de compromisso com o órgão, a fim de  investir os recursos somente na Educação, e não repassar 60% do bolo financeiro para ser dividido entre os professores, assim como fizeram muitas Prefeituras recentemente no Estado. Por conta dessa situação, Maceió na manhã desta segunda-feira, foi invadida por centenas de professores procedentes de mais de 20 municípios. Ele  fizeram um grande manifesto a pé, com carro de som, faixa e cartazes, entre a Praça Centenário no bairro do Farol, até a sede da AMA, onde lá, um grupo de 15 representantes foi recebido por uma equipe técnica do órgão, cuja reunião chegou a render cerca de duas horas, mas sem prosperar nada para os manifestantes. “Foi uma reunião que praticamente não resultou em nada; pois o único proveito  que tivemos foi a ideia da gente mesmo ligar para o deputado JHC, a fim de que esse nos represente nessa tão polêmica questão, já que o deputado é membro da Comissão Parlamentar que acompanha a liberação dos repasses dos Precatórios do Fundef”, disse a professora Elzenir Torres, representante da Barra de São Miguel, afirmando que  assessoria de JHC ficou de agendar uma data dentro do mais breve possível. “Estamos brigando amparadas numa lei federal, que garante aos professores da rede municipal de ensino, sobretudo os que efetivamente estão nas salas de aulas -entre o período de 1998 a 2016-, o repasse de 60% a ser distribuído com a categoria;  e os 40% restante para investir na estrutura física das unidades de ensino” comentou ansiosa a professora Maria Núbia Vitor de Sousa, do município de Atalaia. “O nosso maior inimigo é o poder; pois ele nos coloca às margens da sociedade”, desabafou no microfone Fábio Cirilo (Atalaia) afirmando que essa foi a primeira vez que os municípios envolvidos se uniram num só grupo, e que de agora em diante, a coisa vai ou rachar; porque segundo ele, todos os meios jurídicos serão acionados; com a participação de todos, numa forte corrente de esperança. No começo da tarde, logo que terminou a reunião na AMA, o grupo partiu em direção a Praça Deodoro, a fim de alertar a situação em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas.