Cidades
Seris promove a humanização das penas com atendimento psicológico
Ações de atenção à saúde mental contribuem para o processo de reintegração social das reeducandas

A assistência psicológica é determinante no processo de reintegração social dos reeducandas, sobretudo nos casos em que as penas são cumpridas no regime fechado. Para minimizar os efeitos da reclusão e promover a transformação, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) investe em diversas ações de apoio psicossocial.
"A psicologia vem para somar com os serviços de assistência à saúde, já que muitas vezes, por conta da privação da liberdade, as internas desenvolvem transtornos de humor e de alimentação, além de fobias", explica a psicóloga do Presídio Feminino Santa Luzia, Leila Moura, que coordena um trabalho com 221 reeducandas.
Outra fator impactante é o abandono dos companheiros. "Algumas internas são visitadas apenas pelas mães, enquanto outras não recebem sequer uma visita. Para suprir essa carência, acolhemos essas mulheres que se sentem esquecidas. Estimulamos a autoestima e estabelecemos um vínculo de confiança que facilita a assistência psicológica", ressalta a psicologa.
Além das atividades nas salas de aula da unidade, as apenadas têm acesso à biblioteca e cursos profissionalizantes. Moura afirma que os projetos interventivos evitam a ociosidade. "A atenção à saúde mental é contínua. Assim as reeducandas se sentem úteis. Trabalhando o psicológico, há uma melhora em diversos aspectos", disse.
Porta de entrada
Ao chegar no Santa Luzia, as custodiadas passam pelo procedimento da 'porta de entrada', onde são realizadas entrevistas e exames de saúde para detectar doenças, inclusive possíveis distúrbios psicológicos. Os procedimentos são executados por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, assistente social e enfermeira.
Fora do cárcere
O atendimento psicológico não se limita ao cumprimento da pena no regime fechado. Ao receber a progressão de regime, caso seja necessário, é realizado o encaminhamento da reeducanda para a assistência por profissionais da Seris.
"Se ela for para o regime semiaberto, encaminhamos para as profissionais do setor de Reintegração Social. Já quando vão para o regime aberto, realizamos a orientação para que ela não retorne mais ao cárcere, frisando que a oportunidade de recomeço depende muito delas. Eu posso incentivar, mas elas devem buscar a mudança de vida", conclui a psicóloga.
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