Cidades
IML faz cadeia de custódia de materiais genéticos em exumações
Exame de DNA poderá ser usado futuramente para identificação dos corpos de indigentes

O mutirão para exumação foi um dos acordos firmado entre o IML e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento sustentável, através de um Termo de compromisso de ajustamento de conduta (TAC), no Ministério Publico de Alagoas. A cadeia de custódia dos ossos e do material genético também fazem parte desse acordo.
Segundo o perito médico legista, Kleber Santana, coordenador do grupo formado por dois legistas, um técnico forense, uma odontolegista e dez coveiros, os esqueletos humanos exumados estão sepultados há mais de três anos. A medida que os corpos são retirados, catalogados e transferidos para o ossuário, outros corpos que estavam no IML aguardando vagas em cemitérios públicos serão sepultados.
"É um processo complexo. A escavação tem quer ser feita com todo o cuidado para preservar os ossos, em seguida fotografamos, catalogamos, registramos em documentação individual e realizamos a transferência para o ossuário. Após a exumação, sepultamos outro corpo no lugar vago", esclareceu o médico legista.
Ele explicou que no caso dos corpos que serão sepultados, as amostras de material genético foram extraídas no próprio IML depois do exame de necropsia. Já nos casos das ossadas removidas das covas, os materiais (dentes, ou fragmentos de ossos) estão sendo retirados no cemitério, sendo acondicionados e encaminhados para o IML onde ficarão guardados.
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