Brasil
Sétima vítima de metanol participou de churrasco que já havia deixado dois mortos
A 7ª vítima confirmada por intoxicação por metanol, Cleiton da Silva Conrado, de 25 anos, morreu após participar de um churrasco de família. A companheira de Cleiton, e o marido da prima dela, também faleceram depois da festa. A informação foi confirmada por uma familiar.
Cleiton foi encontrado morto no dia 23 de setembro, na sua casa, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A confirmação da intoxicação por metanol aconteceu nessa quarta-feira (22/10).
Ele era namorado de Jhenifer Carolina Dos Santos Gomes, de 27 anos — mulher que tinha um casal de filhos, de 7 e 6 anos –, que estava na mesma casa e foi achada desacordada. A mulher chegou a receber atendimento médico, mas morreu após ser levada para um hospital. Não há confirmação se ela também foi intoxicada pela substância.
Na véspera, o casal tinha ido à festa onde encontrou com a prima de Jhenifer, Josielle, e o marido dela, Daniel, de 27 anos, que também morreu depois do evento — realizado para apresentar Cleiton à família da namorada. Josielle é única sobrevivente do quarteto.
10 mortes confirmadas no Brasil
Até agora, foram confirmadas 10 mortes por intoxicação por metanol em todo o país: sete no estado de São Paulo, duas em Pernambuco e uma no Paraná. Outras 11 mortes suspeitas seguem em investigação: seis em Pernambuco, duas no Paraná, uma em São Paulo, uma no Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais. Outras 28 notificações de óbitos foram descartadas.
O metanol é um álcool simples, líquido, incolor e altamente tóxico. Ele é usado principalmente na indústria química, como matéria-prima na fabricação de solventes, plásticos, tintas e combustíveis.
Quando ingerido e metabolizado pelo organismo, é transformado em substâncias tóxicas, como formaldeído e ácido fórmico, que atacam o sistema nervoso central e o nervo óptico.
A ingestão de apenas 10 ml já pode causar cegueira, e 30 ml pode ser fatal. Os sintomas de intoxicação, muitas vezes, demoram a aparecer e podem ser confundidos com uma simples ressaca, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento.
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