O diretor do Departamento de Promoção à Saúde do Ministério da Saúde, Andrey Roosewelt Chagas Lemos, exonerado pela ministra Nísia Andrade por ser responsável pela contratação da empresa que promoveu uma dança erótica, foi nomeado no governo federal em julho de 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro como como membro titular do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.A informação foi dada em 2 de julho daquele ano pelo  site do jornal Gazeta do Povo (acesse a notícia).
Na época Lemos era  filiado há 21 anos ao PCdoB, é também presidente da União Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (UNALGBT).

O vídeo em que uma mulher realiza uma dança erótica diante do público convidado viralizou nas redes sociais e incomodou governistas e, principalmente, opositores. Nas imagens que circulam nas redes sociais e foram alvos de críticas, uma mulher aparece no palco do 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil e dança funk, enquanto uma pessoa canta “batcu” no microfone. O evento ocorreu na quinta-feira (5/10), em Brasília.

Entre os militantes petistas a indignação foi maior diante da luta para invalidar fakes news como a "mamadeira de piroca", desinformação que até hoje persiste. “Lutamos tanto para desmentir este fato e vem o Ministério da Saúde e arma uma situação desta. É como confirmar todas as mentiras”, reclamou um petista.

O deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP) acionou o Ministério Público para investigar suposto uso indevido de recursos públicos em evento do Ministério da Saúde com dança erótica.